Análise ao Windows 7 RC em português
10 de Maio de 2009
Registro Windows
- Performance no Sistema -
Configurações Windows
98
- Windows Millenium
- Windows 2000 -
Windows XP
- Windows Vista - Windows 7
CLIQUE NOS ITENS ACIMA, E APROVEITE AS DICAS.
Na semana passada tive acesso à versão
portuguesa do Windows 7 RC, conhecida como a build 7100 do
Windows 7. Foi tudo muito rápido desde o download (que demorou apenas
1h30m) até começar a instalar.
Durante a instalação não ocorreu problemas e pude começar a desfrutar do Windows
7 RC em português!

Ecrã de instalação do Windows 7
Á primeira vista o Windows 7 RC está mais rápido e com alguns problemas
corrigidos. O consumo de memória ao que parece foi melhorado, pois o
sistema inicialmente consume cerca de 563MB e responde mais rápido à
abertura de aplicações.
Embora esta versão esteja em português ainda existem algumas frases e
menus que estão em inglês. A missão principal dos beta testes para esta
versão em português é justamente caçar bugs de tradução, para que quando
seja lançada a versão final o consumidores não se deparem com esses bugs
de tradução.
Nesta build é possível verificar que existem muitos mais wallpapers disponíveis
e que incluem opções de animação, como por ex. sons e rotação de
wallpapers.

Wallpapers disponíveis
O bug do Windows
Media Player 12 na
reprodução de Arquivos *.mp3 foi corrigido e agora apresenta um modo de
visualização mais compacto e bonito.

Windows Media Player 12
Continuando nas aplicações além de melhoramentos no WMP 12, também foi
adicionado as notas
auto-adesivas que
são post-its para
lembretes rápidos. No Vista era
um gadget, já no Windows 7 foi promovido a aplicação.

Sticky Notes
Para quem não gosta do Internet Explorer e das aplicações de
entretenimento incluídas (Windows Media Player, Windows Media Center e
Criador de DVDs) já é possível removê-los através das funcionalidades do
Windows.

Ativar ou Desativar Funcionalidades
O Centro
de Rede e Partilha está
mais simples, mostrando a que rede está conectado o pc, não poluindo
definições avançadas como acontece no Windows
Vista.

Centro de Rede e Partilha
Encontrei um bug no centro de rede e partilha, que me
impossibilita de alterar as propriedades de uma ligação de rede sem
fios. Sempre que tento ir às propriedades da ligação de rede sem fios o
explorador do Windows deixa de funcionar!
Aqui ficam mais algumas imagens do Windows 7 RC em português:






Uma das novidades do Windows 7 é permitir correr programas que funcionem
apenas no Windows XP em modo virtual usando o Windows XP Mode, que podes fazer
download aqui. Para usar o Windows XP Mode tens que antes instalar o Virtual
PC.
Windows 7 é lançado oficialmente, e deve marcar época
25/10/2009
No Brasil, o Windows 7 chega em cinco versões: Starter, Home Premium,
Professional, Ultimate e Home Basic. O valor começa em R$ 330 (versão
Basic) e chega a R$ 670 (Ultimate). A versão Premium custa R$ 400 e a
Professional chega a R$ 630. A versão ? depenenada?, quer dizer, a
Starter Edition, não é vendida nas lojas sendo oferecida apenas já
instalada nos computadores dos grandes fabricantes.
O objetivo principal do Windows Seven, nunca confirmado mas também
nunca negado, foi de tirar o mal-estar e as queixas dos usuários em
relação ao Windows Vista. Justiça seja feita, o Vista com o Service
pack 2 é muito parecido com o Windows 7, exceto pela agilidade. Só que
o Windows 7 aparenta ser bem mais rápido que o Vista SP2, mesmo que
nos testes de laboratório a diferença seja pequena. Melhorias como um
carregamento mais rápido, busca universal por documentos e conexão
mais fácil a redes sem-fio ajudam o usuário a ser mais produtivo com o
Windows 7, principalmente no mundo dos negócios.
O sistema foi aprimorado para fazer melhor uso da memória e do vídeo,
permitindo que mesmo máquinas modestas possam rodar diversos
aplicativos ao mesmo tempo. A Microsoft garante que até um computador
de baixo poder de processamento possa utilizar o novo Windows. Um
netbook com 1GB de memória é capaz de fazer uso completo das funções
do sistema e, ainda segundo a Microsoft, 90% das máquinas existentes
no mercado são capazes de rodar o Windows 7.
Depois da ?surra? que o Vista tomou no mercado, a Microsoft tomou
todos os cuidados antes de lançar o Seven. Como os drivers do Vista
servem também no Seven, fica garantida a compatibilidade com
praticamente todos os acessórios do mercado. Quando algum driver não é
encontrado, o Seven procura por uma solução na Internet. Também
procura soluções para consertar problemas do computador e oferece
maior proteção ao PC com o novo Security Essentials, serviço que
protege a máquina contra vírus, spywares e programas maliciosos. Para
manter a segurança dos filhos, um novo recurso permite que os pais
monitorem à distância sites e programas que as crianças utilizam. É
possível até controlar o tempo de uso do computador do trabalho.
Novas tecnologias e o Windows 7
O Windows 7 está preparado para as novas tecnologias. É compatível com
telas sensíveis ao toque, permitindo que o usuário possa usar todos os
programas com os dedos, desde que o usuário tenha um dos novos
monitores ou notebooks que trazem monitores compatíveis.
A facilidade se estende para os vídeos. O novo Windows Live Movie
Maker permite que, em poucos segundos, um usuário edite e crie um
vídeo, podendo até publicá-lo na internet. Por meio de uma rede
doméstica, é possível compartilhar facilmente arquivos para outros
computadores. Isto porque a edição e compartilhamento simples de fotos
e arquivos é um dos focos do novo sistema.
O Windows 7 e os games
Uma das principais novidades para os games no Windows 7 está no
DirectX 11. Este recurso permite que as produtoras de games criem
títulos com gráficos ainda melhores, utilizando o novo gerenciamento
de memória do sistema operacional. A comunicação entre placas de vídeo
e o computador também foi aprimorado, permitindo que os games rodem
com melhor desempenho.
Entretanto, para que os jogos façam uso da nova tecnologia, as
produtoras precisam desenvolver jogos voltados para o Directx 11. Um
dos primeiros títulos anunciados que usará o recurso é ?Alien vs.
predator?, que além dos PCs, será lançado para Xbox 360 e PlayStation
3.
Para usufruir de todos os recursos, é necessário que o usuário tenha
uma máquina específica para rodar games. É preciso ter uma boa placa
de vídeo, processador rápido e bastante memória RAM. Todos os jogos
existentes no mercado são compatíveis com o Windows 7, mas isso não
significa que eles usam os novos recursos do sistema.
O Windows 7 e a pirataria
O Windows 7 traz novos recursos para combater pirataria do software.
Entretanto, o produto ainda nem tinha sido lançado oficialmente e
camelôs já vendiam o novo sistema operacional da Microsoft por R$ 10.
Mas, segundo a Microsoft, estes sistemas piratas terão vida curta
pois, segundo informa, o Windows não genuíno vai parar de funcionar
gradativamente, porque o Windows 7 possui mecanismos mais avançados
para impedir a pirataria. Um dos recursos é varrer chaves de ativação
clonadas e impedi-las de ativar e rodar o sistema.
Além disso, o novo Windows será capaz de realizar automaticamente uma
verificação de autenticidade. Se for detectado que é uma cópia pirata,
uma tela preta com o alerta de cópia não genuína é exibida no desktop.
A segurança é o ponto principal na luta da Microsoft contra cópias
ilegais.
Segundo a empresa, as cópias piratas ficam sem atualizações
importantes que deixam o computador vulnerável e não disponibilizam
suporte e serviços de segurança da Microsoft. Um dos extras mais
divulgados, apenas para quem tem Windows original, é o Microsoft
Security Essentials ? um software antivírus gratuito.
Apesar do que a Microsoft informa, contudo, ao que parece o sistema de
ativação do Seven é apenas uma versão modificada do sistema de
ativação usado no Vista e no Server 2008, e segundo consta os piratas
já conseguiram maneiras de burlar o sistema de maneira que a cópia
pirata se autentica no site da Microsoft tal como se fosse uma cópia
autêntica. Só o tempo dirá quem está certo em suas afirmativas, até
porque o preço do produto é bastante salgado frente ao preço dos
computadores, que ficam cada vez mais baratos e acessíveis. Uma pessoa
que compre um computador por, digamos, R$ 1.500 precisaria pagar mais
R$ 670 pela versão completa, a Ultimate, ou seja, 45% do preço do
hardware. E ainda precisaria adicionar pelo menos o pacote Office
Standard, por modestos R$ 700, ou seja, estaria gastando R$ 1.370, ou
quase que o mesmo valor do micro, só para ficar legalizado junto a
Microsoft. Será que não há algo errado nestes números?
Microsoft quer contratos simples para o Windows Azure
Empresa pretende descomplicar contrato, separando o modelo tradicional
de licença de software dos serviços Web.
Por IDG
NEWS SERVICE/EUA
20 de julho de 2009 - 07h45
Microsoft ainda não deixou claro como pretende incorporar os preços
do Windows Azure, plataforma de computação em nuvem (cloud computing)
em contratos de longo prazo estabelecidos com seus consumidores
corporativos. A nuvem é um modelo de entrega de tecnologia em que a
infra-estrutura não fica no cliente, mas sim no fornecedor.
Mas o diretor geral da Microsoft, Doug Hayer, disse esta semana, nos
Estados Unidos, que a meta é tornar o modelo o mais simples
possível.
Durante a Worldwide Partner Conference, evento da Microsoft voltado
para os parceiros da empresa, o executivo afirmou que até novembro a
empresa revelará detalhes dos modelos de cobrança.
O executivo ressaltou ainda que o Azure será separado do seu modelo
tradicional de licença de software para não confundir os usuários.
“Faremos de tudo para integrar o sistema no contrato sem
complicações”, disse Hayer.
Microsoft fecha cerco contra a pirataria do sistema
Monica Campi, da PC World
28-10-2009
Novos recursos de segurança e controle impedem que usuários de
cópias não genuínas continuem a usar o sistema operacional.
Dias antes do início da venda oficial do Windows 7
para o varejo, a reportagem de PC
World constatou
que cópias piratas - ou não genuínas, como a Microsoft prefere
denominá-las - podiam ser encontradas à
venda pelas ruas da capital paulista.
O que pouca gente sabe, porém, é que os mecanismos antipirataria
desenvolvidos pela empresa e inerentes ao novo sistema
operacional podem frustrar quem resolveu economizar e "investir"
no produto.
A versão final e completa do Windows 7 ficou pronta no final de
julho e cópias foram enviadas para os fabricantes de PC pudessem
testar o novo sistema operacional e também instalá-los nas
máquinas que começariam a ser vendidas a partir de 22/10, data do
lançamento oficial do software. No início de setembro, usuários
corporativos da plataforma também receberam cópias para teste.
Cada uma dessas cópias possui um número de ativação por contrato
de volume (cada número representa a ativação para uma determinada
quantidade de máquinas). A chave de ativação é a garantia do
usuário de que adquiriu um produto legítimo.
Com as novas tecnologias de segurança que foram desenvolvidas
para o Windows 7, a Microsoft é capaz, agora, de melhor
controlar essas chaves e também quais possam ter sido desviadas
(ou até mesmo roubadas) durante este período e assim impedir que o
sistema operacional possa ser ativado. “Mesmo que o software
apareça como ativado, em algum momento durante as primeiras
utilizações será necessário validar o Windows. Daí pra frente, o
sistema não irá funcionar corretamente”, explica o diretor de
produtos de consumo e online da Microsoft Brasil, Osvaldo Barbosa
Oliveira.
Mas a briga de gato e rato não para por aí. Uma das técnicas
usadas por quem comercializa cópias não genuínas do Windows
consiste em alterar algumas funções e fazer com que o sistema
operacional acredite que a cópia já foi ativada.
Porém, a recém criada tecnologia de validação, permite que o
Windows 7 faça uma autoverificação para se assegurar que o código
não tenha sofrido alterações. Caso alguma divergência, o software
automaticamente mudará seu status para "não genuíno" e passará a
não funcionar corretamente.
Incentivo à legalidade
Para a compra do Windows 7 original a Microsoft aponta dois
caminhos. Quem possui um PC mais antigo, com Windows XP instalado
e cuja configuração é incompatível com o requisitos do Windows 7,
o melhor é partir para um equipamento novo que traga o novo
software pré-instalado. E no caso de o equipamento suportar a
migração, resta a saída de comprar
apenas o software, aproveitando as facilidades para parcelamento
disponível nas grandes lojas de varejo.
“Em um PC novo, o Windows 7 representa 10% do valor total. Não
vale a pena comprar uma máquina sem sistema [operacional], que vai
ser somente 10% mais barata, adquirir um software pirata, ter
de correr todos os riscos de segurança e arcar com um sistema
instável”, afirma Oliveira.
A questão da segurança, apontada pelo executivo, está relacionada
ao fato de que cópias ilegais de sistemas operacionais (e também
de outros aplicativos) podem trazer softwares maliciosos, como
spywares que roubam senhas, malwares que degradam o desempenho e
deixam o sistema instável. Além disso, o usuário de uma versão não
genuína de um software não pode contar com recursos extras e
atualizações que o fabricante possa divulgar. A Microsoft divulga
tais atualizações mensalmente, processo conhecido por Patch
Tuesday.
Outra vantagem que somente o usuário do Windows original tem é a
possibilidade de usar, gratuitamente, o antivírus Microsoft
Security Essentials, serviço de suporte para a instalação do novo
sistema operacional e a opção, no caso dos usuários das versões
mais completas do software, do Modo XP, que permite rodar de forma
nativa aplicações desenvolvidas para o ambiente XP e que, de outra
forma, não seriam compatíveis com o novo software.
Como você fica com o lançamento do Windows 7
A julgar pelos testes feitos com as versões pré-lançamento, o Windows
7 deve realmente marcar época, o início de uma nova época para a
Microsoft e para todos os usuários de computador. O velho Windows XP,
lançado em 2002, já vinha mostrando sinais da idade e o Vista, apesar
de rodar muito bem, segundo nossa opinião, não conseguiu cativar a
maior parte dos usuários.
O Windows 7 parece ter resolvido a maior parte das queixas em relação
ao Vista. Em particular, o sistema ficou mais rápido, mesmo em
hardware modesto, e menos chato de usar, ao pedir menos confirmações
para fazer tarefas tão simples quanto acionar um programa ou copiar
arquivos. Se não fosse pelo visual mais incrementado, um usuário
desavisado poderia estar usando o Windows 7 e pensar que estaria
usando o XP.
De maneira geral, um micro que rode bem o Windows XP ou o Vista estará
pronto a rodar o Seven com uma performance aceitável. Trocando em
miúdos, os requisitos mínimos, pelos testes que fizemos, são
processador de 1 GHZ com 1 GB de memória RAM (512 para a versão
Starter) e placa de vídeo compatível com DirectX 9 e 128 MB. No
entanto, para que o sistema realmente mostre ao que veio, recomenda-se
processador com pelo menos 2 núcleos, 2 GB de RAM e placa de vídeo com
512 MB, além de um HD grande e rápido.
Os programas antigos são o ponto fraco do Windows 7. Apesar de bem
menos restritivo do que o Vista, o Windows 7 ainda se recusa a rodar
alguns programas antigos, mesmo em modo de compatibilidade. Mas isto,
de certa forma, é bom para o usuário porque os programas incompatíveis
têm falhas de programação que podem comprometer a segurança como um
todo, e este é um aspecto muito importante no mundo atual em que a
internet entrou definitivamente na vida de todos nós, e a internet é
insegura principalmente para os usuários mais afoitos ou
inexperientes.
O Windows Seven deve marcar a migração definitiva dos sistemas
operacionais de 32 bits para a nova geração, de 64 bits. O Windows XP
já tinha uma versão de 64 bits, mas que poucos viram e menos ainda o
usaram. O Vista 64 conseguiu a aprovação dos usuários, principalmente
pela possibilidade de usar computadores com mais de 4 GB de memória
RAM, e o Seven deve marcar a migração definitiva de toda a massa de
aplicativos e usuários para o universo dos 64 bits, com todas suas
enormes possibilidades
Pelo lado do consumidor, o Windows 7 representa uma modernização e a
possibilidade de utilizar novas tecnologias como os monitores
sensíveis ao toque e novos e emocionantes aplicativos, principalmente
na área dos jogos e aplicativos multimídia.
Para quem desenvolve ou vende software, o Windows 7 trará muito
trabalho, para tornar os aplicativos compatíveis, mas também abre as
portas para voltar a contatar seus clientes e oferecer atualizações,
melhorias e adaptações para o novo cenário.
Para os técnicos de informática, espera-se que haverá bastante procura
por upgrades no hardware e por novas instalações ou reinstalações de
sistemas. Tanto é assim que a próxima edição da Revista PnP (nº 15)
vai tratar especificamente dos upgrades, que se farão mais necessários
do que nunca para fazer frente ao sistema operacional que dominará o
mercado nos próximos anos.
Por que a Microsoft deve temer os notebooks
Eric Lai, do Computerworld/EUA
26-10-2009
Queda nas vendas do Office chama a atenção da empresa para o
mercado de portáteis.
O movimento crescente de venda
de notebooks e a queda
nas vendas da suíte de produtividade Office para o consumidor
final abalaram a previsão dos resultados financeiros da Microsoft
para 2010. Alguns especialistas acreditam que essa tendência
continue, mesmo com o anúncio de que o Windows 7 é amigável para
notebooks e de uma
versão online gratuita do Office para consumidores finais.
Recentemente, o gerente geral de relações para investimentos da
Microsoft, Bill Koefoed, disse que os notebooks representaram 12%
das máquinas com Windows no primeiro trimestre de 2009. Além
disso, para o diretor financeiro da empresa, Chris Liddell, as
vendas desses portáteis tendem a crescer mais rápido do que outras
plataformas.
Como o Vista exige grande capacidade de processamento e ocupa
muito espaço no disco, uma grande parcela dos notebooks vendida
roda o Windows XP. A Microsoft recebe cerca de 15 dólares para
cópia do XP vendida pelos fabricantes de PC (OEM), contra 50
dólares a 60 dólares para cada cópia do Vista e do Windows 7
vendida aos mesmos fabricantes.
No ano, as vendas em OEM caíram 6%, embora a Microsoft diga ter
vendido um número recorde (não especificado) de licenças do
Windows neste último trimestre - o Windows
7 começou a ser entregue aos fabricantes a partir de julho. A
receita proveniente do sistema operacional, de 4,09 bilhões de
dólares no último trimestre, caiu 4% em relação ao mesmo período
do ano passado.
A Microsoft tenta convencer os fabricantes de notebooks a
substituir o sistema operacional instalado nesses portáteis pelo
Windows 7, mais especificamente para versão Starter, mais
limitada.
Só que o Windows 7 Starter custa o dobro do Windows XP para os
fabricantes, segundo avaliação do analista da Directions on
Microsoft, Rob Helm, o que pode tornar inviável tal substituição e grande
parte dos fabricantes em OEMs não irá substituir o XP até que a
Microsoft encerre sua distribuição, em 2010.
Enquanto isso, a receita da divisão Business da Microsoft caiu 11%
em um ano, para 4,4 bilhões de dólares, sendo arrastada por um
declínio de 34% nas vendas aos consumidores no último ano. Isso
significa uma queda anual de 30% já no trimestre passado. As
vendas aos consumidores representam um quarto da receita total da
Microsoft, a maior parte dela proveniente do Office.
A Microsoft manteve as vendas da suíte de aplicativos através de
promoções para estudantes, militares e aposentados. Mas as fortes
vendas de notebooks, que geralmente não suportam rodar o pacote
Office completo, impataram os ideais da empresa.
Os lucros provenientes da venda ao consumidor final podem
continuar caindo, já que a Microsoft prepara o lançamento do gratuito
Office Web, tanto para o usuário final quanto para o corporativo.
Concorrendo com o também gratuito Google
Docs, o Office Web não
terá todas as funções
do Office 2010. A empresa planeja inserir anúncios dentro do
Office Web, para atrair os consumidores ao upgrade do Office 2010.
Mas Helm acredita que essa estratégia atinja apenas os usuários
corporativos.
“Muitas das novas capacidades do Office 2010 dependem do uso de um
Servidor SharePoint pelas empresas”, afirma o analista. “Para os
usuários finais e pequenas empresas, o Office 2010 será mais
difícil de vender, pois parece muito com um Office 2007 mal
acabado”, completa.
A Microsoft não informou como pretende recuperar esses
consumidores do Office. Liddell disse não esperar que a Microsoft
recupere suas vendas até o segundo trimestre do ano que vem,
embora acredite que 2010 possa representar vendas melhores visto
que parte das empresas podem migrar para o Office 2010 já no ano
que vem.
Usar Windows 7 no Mac OS X fica mais fácil com o Fusion 3
Redação da Macworld/EUA
29-10-2009
Primeiros testes mostram que a ferramenta de virtualização
facilita o processo de integração entre os sistemas operacionais.
A batalha de aplicativos de virtualização para executar sistemas
operacionais em diferentes equipamentos continua. A VMware anunciou
esta semana o lançamento do VMware
Fusion 3, software que traz vários recursos
interessantes. Ele serve para criar
máquinas virtuais com Microsoft Windows e
torná-las acessíveis em computadores da Apple.
O Fusion 3 funciona em Mac OS X 10.5 e 10.6, mas tem melhor
desempenho gráfico quando instalado no 10.6 Snow Leopard. Se você
usa o Snow Leopard de 64 bits, o Fusion 3 terá uma performance ainda
melhor.
Uma das limitações da versão anterior era a falta de compatibilidade
para ser executado em máquinas virtuais com múltiplos núcleos (antes
o funcionamento se dava com a simulação de núcleos). A versão 3
resolve essa questão, com o mecanismo de virtualização totalmente
compatível com o chamado multicore.
Em sua nova versão, o Fusion suporta um grande número de sistemas
operacionais como guest (aquele que é instalado sobre outro
sistema), incluindo Mac OS X Server, Leopard e Snow Leopard e
Windows 7.
Uma nova cara
A mudança visual com mais destaque é a tela Biblioteca de Máquina
Virtual. À esquerda está o botão Home, juntamente com uma lista de
todas as máquinas virtuais instaladas. Clique em Home e você verá
quatro novos botões que auxiliarão na tarefa de criar partições,
converter um computador com Windows, trabalhar com partições no
Boot Camp ou
fazer download de uma versão de avaliação gratuita de máquina
virtual do Windows (XP, Vista e Server 2008).

Nova aparência da Biblioteca de Máquina Virtual tem botões que
facilitam o gerenciamento de cada sistema
Nas versões anteriores do Fusion, a imagem exibida de cada máquina
virtual demorava alguns segundos para ser atualizada, já no Fusion 3
o processo acontece em tempo real.
O botão de conversão simplifica a tarefa de transformar um PC real
em virtual para ser executado no Fusion. É possível ter seu PC com
Windows e o Mac na mesma rede de computadores ou conectados via
FireWire ou Ethernet. Clique em converter e a migração se inicia.
No final do processo, seu PC com Windows se transforma em uma
máquina virtual para ser usado em seu Mac, incluindo todos os
aplicativos, configurações e documentos.

Ferramenta de migração facilita a conversão de um PC real para
virtual
Gráficos melhorados
Outra grande mudança do Fusion 3 é o suporte aprimorado ao DirectX,
que permite o Aero do Windows Vista ou 7, bem como outros efeitos
3D.
O Fusion é o primeiro aplicativo de virtualização capaz de suportar
esses recursos. E eles funcionaram bem durantes nossos testes em um
iMac 2.66GHz Core 2 Duo com 4 GB de memória RAM. Também foi incluída
a aceleração de gráficos OpenGL para máquinas virtuais com Windows (OpenGL
1.4 no Windows 7 e OpenGL 2.1 no Windows XP). Essas novidades
significam que você poderá usar o sistema para rodar jogos com um
desempenho muito melhor, se compararmos a versões anteriores.
Para mostrar o resultado, assista abaixo uma demonstração do jogo Flight
Simulator X. Antes do Fusion 3, o game sequer era
executado.
http://www.youtube.com/watch?v=8V92Qba865U
O vídeo acima foi gravado em um iMac de 20 polegadas com 2.66 GHz na
resolução 1680 por 1050 pixels. A qualidade do vídeo postado no
YouTube perdeu um pouco de definição. Mas é possível assistir a
partir da captura
original para
verificar mais detalhes.
Assistência de Integração
Uma característica interessante é o novo menu opcional Aplicações.
Ele fica na barra de menus do Mac OS X e revela praticamente tudo o
que você encontraria no menu Iniciar do Windows.

Novo menu de aplicativos permite controlar todas as funções
encontradas no Iniciar do Windows
O atalho Command+Tab no modo de exibição do Fusion, o Unity, pode
ser usado para encerrar (pressionando Q) ou ocultar (pressionando C)
programas do Windows. O Fusion 3 pode incorporar recursos do Mac OS
X às aplicações do Windows como, por exemplo, a alternância de
janelas no modo Exposé e exibição de ícones na barra Dock.
Retoques
Quando executado em tela cheia, uma pequena barra de menu do Mac
pode aparecer no canto da tela para facilitar o acesso aos controles
da máquina virtual. Eles também foram reorganizados e estão mais
fáceis de serem encontrados.
Outros detalhes incluem um botão Cancelar para interromper o
carregamento da máquina virtual (caso você a tenha selecionado por
engano), a função copiar e colar textos formatados entre as máquinas
virtuais e o Mac OS, além de um pacote de servidor VNC, para
gerenciar máquinas virtuais remotamente.
Conclusões
Ficamos impressionados com o desempenho do VMware Fusion 3 durante o
tempo de nossos testes. A criação de máquinas virtuais foi bem
simples e o desempenho dos efeitos Aero e jogos 3D foi
impressionante. A nova aparência da Biblioteca de Máquinas Virtuais
facilita seu gerenciamento e a ferramenta de atualizações
automáticas ajuda na busca de atualizações. De qualquer forma,
estamos preparando um review ainda mais completo sobre o software,
no qual poderemos destacar a performance dos sistemas operacionais
na virtualização, além compará-lo com o VirtualBox e o Paralles.