Luís Eduardo Magalhães (Bahia)

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  Bandeira
 
   
Fundação 30 de março de 2000
Gentílico luís eduardense
Lema Desenvolvimento Cidadão
Prefeito(a) Humberto Santa Cruz (PP)
(20092012)
Localização
12° 05' 31" S 45° 48' 18" O12° 05' 31" S 45° 48' 18" O
Unidade federativa Bahia
Mesorregião Extremo Oeste Baiano IBGE/2008 [1]
Microrregião Barreiras IBGE/2008 [1]
Região metropolitana  
Municípios limítrofes Barreiras, São Desidério e Estado do Tocantins.
Distância até a capital Aprox. 950 quilômetros
Características geográficas
Área 4.018,778 km²
População 48.977 hab. est. IBGE/2008 [2]
Metro {{{população_metro}}} hab. est. IBGE/2008 [2]
Densidade 5,6 hab./km²
Altitude 720 metros
Clima Tropical semi-úmido média anual 22 graus
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH Erro de expressão: Operador >= inesperado 
PIB R$ 1.003.460 mil IBGE/2005 [3]
PIB per capita R$ 45.445,00 IBGE/2005 [3]

 

Luís Eduardo Magalhães é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2008 era de 48.977 habitantes.

O município de Luís Eduardo Magalhães era antes um pequeno povoado denominado Mimoso do Oeste, que passou em 3 de dezembro de 1987 a ser distrito de Barreiras. Através da Lei n° 395/1997, em 17 de novembro de 1998, passou a denominação atual, para após referendo, decorrente de um projeto elaborado pela então deputada estadual Jusmari de Oliveira, transformar-se no município, cujo nome remete ao falecido deputado, filho do Senador Antônio Carlos Magalhães, em 30 de março de 2000, pela Lei 7619/00.

Infra-estrutura

É notável em sua população uma mistura de raças, com destaque para baianos e paranaenses devido à imigração dos povos vindos do sul do país. Sua população é muito religiosa, possuindo a cidade duas paróquias católicas e mais de quarenta templos evangélicos. Estima-se que mais de quarenta por cento da população seja evangélica.

Economia

Possui a décima economia do estado da Bahia, sua região é responsável por sessenta por cento da produção de grãos do estado, sua renda per capita é uma das maiores do Brasil. Seu parque industrial é composto por empresas líderes em seus segmentos, inclusive quase vinte multinacionais. Entre as empresas pioneiras que se instalaram no município, pode-se citar a Cooperativa Agrícola de Cotia, na época a maior cooperativa do Brasil, a Ceval, indústria de esmagamento de soja, mais tarde incorporada pela Bünge Alimentos, sendo hoje esta unidade a maior esmagadora de soja de toda a América Latina, e também uma grande cooperativa regional, a Cooperativa do Oeste de Minas Gerais. Sua agricultura é pujante, diversificada e de grande produtividade, possuindo grandes áreas irrigadas. Sua pecuária é de alta qualidade tanto na área genética como tecnológica. No ano de 2007, entrou em funcionamento um grande e moderno frigorífico de aves, paralelamente estará funcionando uma fábrica de ração para sustentar os produtores integrados de mais de um milhão de aves por mês, transformando-se assim o município num dos maiores produtores de aves da Bahia.

O município é um dos cinco do Brasil que sediam um dos maiores eventos de equipamentos de alta tecnologia destinados ao agronegócio, a Agrishow, que teve a sua primeira edição na cidade de Ribeirão Preto, e conta entre outras com a de Rondonópolis (MT) e Cascavel (PR). Sua rede de hotéis é diversificada e suficiente, indo dos mais simples até o de categoria internacional. Seu comércio é suficiente para atender toda a demanda de seus habitantes, tanto na área de alimentos como produtos e implementos agropecuários e construção civil, mas como toda cidade em grande desenvolvimento, Luís Eduardo tem muitos problemas de infra-estrutura, como: tratamento de esgoto, galeria de águas pluviais, pavimentação asfática e habitação para famílias de baixa renda, problemas que têm sido pouco atacados pela prefeitura e governo federal e que demanda ainda muito investimento dos governos. Na área da saúde e educação a prefeitura tem feito um grande esforço o que tem tornado esses serviços aceitáveis. Na área habitacional de médio e alto padrão, a cidade conta com grandes investimentos, tanto na construção de edifícios residências de seis, oito, dez ou mais andares (mais de quinze em construção), bem como em condomínios horizontais de altíssimo padrão, inclusive com campo de golfe e pista de pouso para aeronaves de seus moradores.

Mega produção de grãos

A cultura da soja é introduzida de forma acelerada novos cultivos são testados, diversificando-se a base produtiva agrícola e unidades industriais são atraídas para a região. Em conseqüência, consolida-se um espaço dos mais promissores do Nordeste, com uma agricultura tecnificada, operada em moldes empresariais e com integração às cadeias agroindustriais. O Oeste da Bahia passa a ser o mais importante espaço nordestino receptor de imigrantes, onde os nativos passam a conviver com uma cultura mais característica dos estados do sul do Brasil. Os vales, antes caracterizados pela pequena exploração agrícola familiar em minifúndios, começam a serem identificados como áreas bastante promissoras para o cultivo de frutas. Esta nova dinâmica possibilitou as potencialidades, em sua grande parte ainda inexploradas, e expôs a região a crises características dos períodos iniciais das áreas e expansão de fronteira econômica.

Atualmente a região conta com incremento e diversificação de atividades, tais como: ampliação da pecuária, ovinocultura, caprinocultura, fruticultura, cafeicultura irrigada e o surpreendente crescimento rápido da cultura do algodão com aumento sucessivo das áreas plantadas, da produção e da produtividade. A ocupação econômica do oeste está incorporando a variável ambiental, está determinado a ter um controle efetivo por parte de seus agentes mas a preocupação no desenvolvimento sustentável hoje é extremamente presente, visto que na região existem órgãos estaduais, federais e ONG que estão atuando diretamente e constantemente na preservação dos recursos naturais tais como: Superintendências de Recursos Hídricos – SRH; Departamento de Defesa Florestal – DDF; Centro de Recursos Ambientais – CRA, IBAMA entre outros.

O município possui grandes áreas inexploradas, próprias para agricultura e pecuária. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em convênio com órgãos públicos e privados, vem pesquisando variedades diversas de cana de açúcar com o objetivo de encontrar a mais produtiva e que melhor se adapta na região, para a implantação de um complexo sucro-alcoleiro no município.

Existe na região grande possibilidade turística, pois o município fica em área de manancial e grandes nascentes, que se transformam em rios caudalosos e de água totalmente transparentes. Em município vizinho é possível encontrar grutas com lagos subterrâneos de águas azuis.



            
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