performance
do Windows 95/98, organize através de comandos desconhecidos
Os sistemas
operacionais mais novos fazem quase tudo sozinhos. É importante descobrir o que mais é
possível para arrancar o máximo das máquinas ou então o que se estará perdendo com
ajustes manuais.
O ditado popular, de
grão em grão a galinha enche o papo, deve ser considerado quando o assunto é ajuste do
sistema. Ignorando um artifício aqui e outro ali pode acabar resultando num grande
impacto global, valendo o mesmo para a situação oposta.
Os sistemas operacionais abordados serão o Windows 9x
e quando possível o NT.
LINHAS GERAIS
Milagres não são possíveis no universo da performance.
Utilitários que prometem aumentar a performance em 300% e o tempo de carga do sistema
para 5 segundos são pura fantasia.
Há que se optar entre beleza e produtividade. O sistema
operacional pode ficar saturado de efeitos especiais, mas também pode ficar improdutivo.
Nota-se um aumento de oferta de maquiagem e aparência da melhora nas interfaces. Quem
precisa utilizar o PC para trabalhar não se pode se dar ao luxo de desprezar qualquer
ganho de performance e produtividade.
Ponteiro do Mouse
O que tem de errado com o ponteiro tradicional
do mouse? Ignore a
existências dos cursores animados. De preferência, remova-os da instalação do sistema.
Faça a mesma coisa com os ponteiros estáticos coloridos. Se o sistema de vídeo só
suporta ponteiros bitmap (branco e preto) é o próprio processador do PC que terá de
gastar recursos para ficar desenhando o ponteiro. Todos os subsistemas de vídeo oferecem
recursos de aceleração do ponteiro, porém há certas limitações quanto ao formato e
quantidade de cores. Apenas as placas de vídeo mais novas aceitam ponteiros com 256
cores, mas mesmo assim nada é mais rápido do que o tradicional ponteiro PB.
Para ajustar as configurações do mouse, basta abrir o
painel de controle e selecionar o sugestivo item mouse. Na guia ponteiros
é possível alterar as configurações.
Salva telas
Com o recurso de economia de energia e as novas tecnologias de
construção dos monitores, os screen savers se tornaram dispensáveis. É
redundante estabelecer uma proteção de tela e também estabelecer o intervalo limite
para ativar os modos de economia de energia do monitor. Além disso, proteções muito
pesadas reduzem a produtividade, já que demoram mais para serem terminadas e iniciadas.
Se necessário procure empregar as proteções tradicionais como a voando pelo espaço ou
os logotipos voadores. Proteção de tela totalmente negra também não faz sentido pois
dificulta a identificação do estado do monitor.
Quando disponíveis, ajuste o intervalo para introdução do
estado de espera com baixo consumo para uns 15 minutos e o estado de mínimo consumo
(desligado) para uns 20 minutos. Se desejado, procure ajustar a proteção para uns 7
minutos sem atividade do usuário.
Papel de parede
Poupe o monitor e ciclos de preenchimento da área de trabalho.
Escolhendo-se nenhum papel de parede e nenhum padrão de preenchimento, economiza-se
memória e pode-se arrastar janelas com mais rapidez. Quando se está trabalhando em modo
maximinizado, o papel de parede nem fica visível. Para que serve a memória, para um
recurso tão pouco valioso?
Pode-se ajustar o papel de parede e o padrão por meio das propriedades
da área de trabalho, acessíveis a um clique com o botão direito longe de
atalhos e ícones.
Active Desktop
Disponível no Windows 98, SE e nas últimas
atualizações do 95, o Active Desktop converte a área de trabalho numa
página em html. Também são introduzidos outros recursos que a maioria das situações
só reduzem a produtividade. Para quem deseja o máximo de performance, o ideal é
reativar as configurações tradicionais. Evite o uso de lista menus animados. Utilize
novamente as propriedades da área de trabalho, guia efeitos
e também web para configurar este parâmetros.
o recurso de acrescentar um gradiente à barra de títulos
do 98
também pode ser pesado para alguns sistemas. Utilize apenas uma cor. Essas propriedades
podem ser ajustadas na guia aparência.
Programas residentes
Reduza os programas residentes o máximo possível.
Pressionando-se no teclado [ctrl]+[alt]+[del], traz-se à mostra na
janela do gerenciador de tarefas do Windows 9x, apenas o systray e o explorer
são realmente necessários, mesmo nos ambientes de rede. Todos os demais itens são
programas que foram instalados e são carregados a cada inicialização com ou sem o
consentimento do usuário. Há exceções que dependem das características de cada
máquina. Por exemplo, scanners e impressoras de rede costumam utilizar aplicativos de
monitoramento. Com alguma perícia é possível orientar a sua carga apenas quando
necessário, mas isto é tão particular que não é possível abordar aqui.
Programas antivírus
também precisam ficar residentes. Na impossibilidade de não poder gerenciar o tráfico
de arquivos na máquina, não há muita escolha.
Se possível, desinstale os serviços desnecessários. Se há
algum programa que está sendo carregado indevidamente e não é possível encontrar uma
maneira de excluí-lo, pode ser necessário rastrear o registro. As chaves do registro
preferidas para armazenar os residentes estão no caminho hkey_local_machine\software\microsoft\windows\currentversion\.
O nome das chaves são run e runservices. Procure
identificar os arquivos pelo Windows Eplorer utilizando as propriedades.
Na descrição da versão é possível encontrar dados valiosos que podem permitir um
descarte seguro.
REGEDIT
O Windows conta com uma ferramenta de edição do registro
chamada regedit.exe. No Windows 9x e no NT ela pode ser
encontrada geralmente na pasta windows. No NT há também uma versão de
32bits na pasta windows\system, chamada regedt32.exe. A
versão comum também pode ser utilizada restritamente no MS-DOS, por
isso realiza código de 16bits.
Todos os nomes da lista da esquerda do regedit
são chamadas de chaves. Toda chave possui associado um campo chamado valor padrão do
tipo cadeia de caracteres (string). A maioria das string padrão são
nulas, isto é, nenhum caractere associado. Além do valor padrão, toda chave pode
armazenar diversos valores ou campos, que são exibidos na lista da direita. Todos os
comandos relacionados com chaves e campos podem ser acionados por meio do menu
disponibilizado com um clique direitodo mouse. Algumas
funções como excluir ([del]), podem ser acionadas diretamente pelo teclado.
Para o indivíduo interessado em elevar a performance, o regedit é a
ferramenta mais poderosa do Windows, desde que associadas com o conhecimento não
documentado. Muitas dicas podem ser encontradas nos Resoure Kits
publicados pela Microsoft.
O tendão de Aquiles do Windows é o registro. No Windows NT
então, é pior ainda, pois não há maneira direta de adentrar no MS-DOS sem antes passar
um disquete de boot, a menos que haja uma instalação dual 9x - NT e mesmo assim,
quais são os arquivos do NT? Sendo assim, para o Windows 9x o regedit
também é acessível pela linha de comando do MS-DOS, mas longe, sem as mesmas
facilidades disponíveis no ambiente Windows.
Pode ser muito vantajoso saber operar o registro pelo MS-DOS.
Imagine-se que o DMA foi habilitado, porém percebe-se que o sistema
trava por conta disso e o drive problemático é o de boot. O modo de
segurança não será de muita valia já que a opção DMA simplesmente
desaparece. O regedit
do modo de segurança estará operacional, mas o conteúdo do registro estará alterado. A
única saída reinstalar o Windows ou então utilizar o regedit
pela linha de comando. Sem comentários quanto à saída mais simples.
OS
ARQUIVOS DO REGISTRO
Toda e qualquer configuração do sistema operacional e de aplicativos
está sempre armazenada em algum arquivo, a questão é encontrá-lo e também a um
método de editá-lo se necessário. os arquivos do registro do Windows 9x podem ser
encontrados normalmente na pasta windows. Seus nomes são system.dat
e user.dat. No Windows 95 há também dois arquivos de
reserva, o system.da0 e o user.da0. Por medida de
segurança, é prudente criar cópias de segurança de todos esses arquivos antes de
aprontar. Se o hardware não for alterado e nem programas instalados ou removidos, é só
copiar os arquivos novamente no lugar adequado que o sistema voltará a funcionar
adequadamente.
Explorando /e
Opcionalmente é possível promover um backup completo do
registro por meio do próprio regedit. Na lista da esquerda é importante
que o item meu computador esteja selecionado. Em seguida, no item de menu registro,
escolhe-se exportar arquivo de registro. É importante deixar o meu computador selecionado
antes desta operação, porque também é possível exportar apenas uma porção do
registro, aquela que começa numa chave e vai até a última sub-chave dependente. Por
exemplo, é possível exportar apenas a hkey_local_machine_(hklm) desde
que ela esteja selecionada antes da operação.
Pode ser útil saber exportar pela linha de comando do MS-DOS. A
sintaxe é redigit /e [arquivo][chave]. Por exemplo, para fazer um backup
completo é só utilizar regedit /ec:\regbak.reg. Para
fazer um backup da HKML\software utiliza-se redigit/e c:\hklm.reghkey_local_machine\software.
Importando
Ao exportar será gerado um arquivo reconhecível ao ser humano e
a qualquer editor de textos plano como o Notepad, WordPad ou edit.com do DOS.
Este arquivo, que recebe automaticamente a extensão .reg, é
reconhecível também pelo regedit possibilitando a importação. O
processo é bastante similar, mas não é necessário indicar o local de importação já
que todos os dados estão no próprio arquivo.
Para importar pelo MS-DOS não é necessária nenhuma chave
especial como a /e da exportação. Basta seguir a sintaxe regedit
[arquivo]. Por exemplo, pode-se restaurar a chave HKML\Software
da seguinte maneira regeditc:\hkml.reg. Note que a
importação só sobrescreve.
A importação de um arquivo de registro na verdade é uma
operação de mesclagem (merge). Em outras palavras, importar um chave não promove a
eliminação de campos ou outras chaves inexistentes na que está sendo exportada. Isto
pode trazer implicações graves especialmente quando se trata de uma operação
de
recuperação do registro completa. A única saída para importar um arquivo reg
de backup completo e deixar o registro exatamente como no arquivo é por
meio do MS-DOS. A síntese é regedit /c [arquivo]. Por exemplo, regedit
/c c:\regbak.reg. Note que a operação de recriação só pode ser executada no
modo MS-DOS exclusivo (sem o Windows ativo).
Excluindo
/d
Quando a mesclagem não é interessante e não é para recriar o
registro inteiro, é necessário remover a chave principal antes de importar a desejada. A
exclusão pelo MS-DOS pode ser feita com a sintaxe regedit /d
[chave]. Por exemplo, pode-se apagar a HKML\software com uma
instrução regedit /d hkey_local_machine\software.
Criando
Arquivos Reg
É perfeitamente possível editar os arquivos .reg
exportados como também é possível criar arquivo reg personalizados. A
tabela 1 demonstra um arquivo com algumas chaves típicas. A tabela 1 ilustra como
ficaria a janela do regedit com essas chaves. Muitas vezes é muito mais
prático criar um arquivo desses do que editar o registro pelo regedit,
especialmente quando é necessário criar chaves e campo novos. Após criar o arquivo é
só importa-lo. Um detalhe interessante de estrutura destes arquivos é que sempre há a
inscrição regedit4 no topo do arquivo. O valor padrão também é
definido de forma peculiar, após o símbolo @.
Cada campo pode representar um tipo especifico de dado. Há três
tipos básicos, as DWURDs, as seqüências binárias, e as strings,
todas representadas na tabela 1. As DWORDs, como o próprio tipo
especifica, só podem representar valores de até 32bits e devem ser especificadas por um
número hexadecimal. Algumas calculadoras cientificas possuem algoritmos de conversão de
base, assim como a calculadora do próprio Windows quando no modo cientifico. As strings
são representadas por caracteres reservados entre aspas. Finalmente, as seqüências
binárias são armazenadas após o termo hex: e separadas por vírgulas.
Entre cada vírgula só pode estar armazenado um valor hexadecimal que caiba num byte (0 a
FFhex, 0 a 255dec). Geralmente as seqüências binárias são intrigantes. Assim como no
código de programa, um dado, por exemplo de 32bits (4bytes) é armazenado invertido e em
bloco de 16bits. Por exemplo, se o valor realmente vale 0xBF5E4010, ele será armazenado
como 5E,BF,10,40. O 0x é uma representação adotada em C para indicar um valor hexadecimal.
Figura 1
ULTRA DMA
Vocês devem saber como habilitar o Ultra DMA,
por isso haverá apenas uma leve explanação, e um aspecto que não foi abordado com
precisão até o momento, que é uma maneira de desfazer a mudança quando o Windows trava
na inicialização.
O Ultra DMA simples já estão disponíveis
há
bastante tempo, por isso, é bastante provável que HDs e acionadores de CD-ROM sejam
compatíveis com este modo, que contrasta com os modos de transferência PIO
e melhoram significativamente a performance nos acesso a disco e liberam o sistema para
outras operações. A condição mínima é que os drivers corretos para DMA
da controladora IDE/ATA do sistema estejam instalados. Os drivers
genéricos do Windows não servem a este propósito, apenas os específicos para o chipset
da placa-mãe ou da controladora.
Figura 2
Se os drivers corretos estiverem instalados, a opção DMA
das propriedades do dispositivo ficarão disponíveis como ilustrado na figura 2.
Infelizmente também é possível que drivers similares surtam efeitos parecidos, mas ao
tentar reinicializar a máquina pode travar e pode ocorrer corrupção de dados. O mais
triste ainda é que se algum dos dispositivos não for adequado ao DMA ou Ultra,
os sintomas serão os mesmos. O DMA é habilitado indiretamente por
canal, por isso é necessário que os dispositivos que compartilhem um canal sejam
compatíveis com o modo.
Para evitar surpresas de corrupção de registro caso algo dê
errado, recomenda-se fazer um backup pelo menos do registro, como explicado anteriormente.
Para quem não compreende, corrupção de dados corresponde a uma tentativa de escrita que
não grava os dados como esperado. Assim, numa próxima leitura ocorre uma pane lógica
que pode ser capturada por uma rotina de tratamento de erros do sistema operacional ou de
outro programa, causando uma falha de operação. A corrupção de dados deve ser o tipo
de defeito mais temido por usuários, pois sua recuperação é sempre muito difícil, se
não impossível.
DESFAZENDO O DMA
Como já mencionado, quando o sistema não aceito o DMA,
pode ocorrer da inicialização ser interrompida em alguma etapa e infelizmente o modo de
segurança não poderá auxiliar. Quando o Windows consegue detectar
que o DMA
não é possível, ele mesmo trata de desabilitar este modo, por isso, ao retornar ao
gerenciador de dispositivos, propriedades do HD ou CD, a caixa DMA estará desmarcada.
Em caso de travamento, pode-se utilizar o recurso de exportação
do regedit pelo MS-DOS puro. A chave que contém os dados dos HDs está
localizada em HKLM\enum\esdi e a chave que contém as unidades de CD, DVD
e afins está em HKLM|enum\SCSI. Por exemplo, o comando regedit
/ec:hddmaset.reg hkey_local_machine\enum\esdi grava a chave
necessária aos HDs no arquivo c:hddmaset.reg. Depois é só utilizar o edit,
com a sintaxe edit c:hddmaset.reg. Para cada dispositivo é necessário
encontrar o campo DMACurrentlyUser. Quando este campo de seqüência
binária aponta para 1, indica que o DMA deve estar habilitado, serão ele deve apontar
para 0.
Após editar os arquivos reg é necessário
importá-los novamente ao registro e assim sobrescrever os parâmetros DMACU.
Seguindo o exemplo, a sintaxe deve ser regedit c:hddmaset.reg. Com sorte
não houve corrupção de dados e tudo voltará como antes. Resta descobrir o que está
impossibilitando o acionamento do modo DMA.
DMA
NO NT
O Windows NT não oferece a mesma facilidade do
que o Windows 9x para ajustar as transferências DMA. Por outro lado,
quase sempre os drivers da placa-mãe trazem um driver de bus mastering especifico para o
NT. É vital instalar este drivers e ficar atento às atualizações disponibilizadas.
Assim como no caso do autorun do NT, só é possível descobrir o que o sistema planeja
para o DMA no registro. As propriedades do sistema não existem como no Windows 9x.
Instalar o último Service Pack, o 6a, pode
ajudar bastante a encaminhar a ativação do protocolo. No NT é mais arriscado fazer
alterações, pois não há recursos fora do ambiente gráfico para corrigir o problema. A
chave HKLM\system\currentcontrolset\services\atapi\parameters\device0 e a
similar só que com device1, armazena as opções de cada canal (0 e 1 ) IDE/ATA
quando se utiliza o driver ATAPI do próprio NT.
Nessas chaves há um campo chamado DMADetectionLevel
que pode valer 0, 1 e 2 . Quando valer0, o DMA estará desabilitado. Quando valer1 será
aplicada a autodetecção (padrão) e quando valer2, força o sistema a utilizar o DMA sob
qualquer condição. Caso algo dê errado durante o boot, o que se pode fazer é
requisitar para que se utilize a última configuração reconhecida como boa (pressionar [spc]
).
Figura 3
Quando instala-se um driver de bus mastering, sempre é
necessário que se remova o driver ATAPI dp NT, por isso, as chaves anteriores não
existem nos sistemas em que realizou-se este procedimento. Quase sempre os drivers novos
acabam inseridos junto aos controladores SCSI. A figura 3 ilustra onde
encontrar as configurações para o PIIXIDE, o pseudonome do South
bridge do i440BX e outros chipsets da Intel que utilizam o 82371EB?AB.
Note a presença do campo DMAEnabled. Quando da instalação do driver,
é padrão que eles estejam habilitados. Note também a presença de duas portas ou canais
IDE chamados de Scsi Port 0 e Scsi Port 1. No caso da
máquina utilizada, também há uma terceira porta Scsi que literalmente
é um barramento SCSI>
SISTEMA
DE ARQUIVOS
O sistema de arquivos (file system) possui
várias aproximações para aumentar a performance no acesso aos discos rígidos e mídias
removíveis. Um dos métodos mais conhecidos é retocar as propriedades de cache.
Naturalmente o Windows 9x possui uma janela de configurações para isso. Acesse as propriedades
de sistema, guia desempenho e clique no botão sistema
de arquivos. Surge uma janela como a da figura 4. O item função deste
computador na verdade controla a quantidade de arquivos e pastas que será mantida com
especial cuidado do cache. Com isso estes arquivos e pastas privilegiadas
serão acessados
mais rapidamente. Para melhor performance é interessante manter pelo menos a opção servidor
de rede, porém é possível criar novos perfis. A chave do registro que controla
estes perfis é HKLM\software\microsoft\windows\currentversion\fs templates\.
Observando esta chave será possível encontrar os três perfis disponíveis.
Figura 4
Para fabricar um novo perfil é preciso compreender os
parâmetros envolvidos. Cada nova chave adicionada à FS Template (perfis
do file system) tem o potencial de figurar no item função do computador. Primeiro é
necessário criar uma nova chave, por exemplo uma chamada BigCache. No
campo padrão deve-se especificar qual será o nome que figurará na janela, por exemplo, SuperCache
como na figura 4. Em seguida é preciso criar um campo de seqüência binária chamado NameCache.
Este campo, que deve conter 4bytes, armazenará a quantidade de arquivos máxima que será
mantida sob atenção especial. Depois deve-se criar um campo chamado PathCache
que especificará a quantidade de pastas que também terá atenção extra. Pode-se
utilizar os seguintes valores (formato arquivo reg):
Essas
configurações estabelecem que 8192 arquivos 255
arquivos estarão sob atenção especial, normalmente os últimos arquivos acessados. A
especificação sistema móvel gerencia 337 arquivos e 16
pastas, enquanto que a desktop não mantém nenhum histórico de cache. Já a
especificação servidor de rede administra 2729 arquivos e as 64
últimas pastas acessadas.
VIRTUAL
CACHE
O substituto do smartdrive, o vcache,
continua utilizando parâmetros externos com possibilidade de controle pelo usuário. O smartdrive
era o programa de cache de disco do MS-DOS. O sistema de cache mantém porções dos
arquivos na memória RAM, que é seguramente muito mais rápida do que os meios de
armazenamento de massa.
Introduzido desde o Windows 3.x, mas só enfatizado a partir do
Windows 95, ele utiliza o registro e o arquivo de inicialização system.ini
para armazenar seus parâmetros de operação. É incrível, mas apesar da utilização do
registro, dois dos principais valores ainda são armazenados no system.ini
sob a seção [vcache]. Nem todo system.ini contém
está seção e nem toda seção está preenchida com dados. Nestes dois casos, o Windows
utiliza as configurações que achar mais apropriadas. A seção [vcache]
estará ou não preenchida dependendo do sistema operacional que estava instalado
previamente.
O system.ini normalmente localiza-se na pasta de
instalação do Windows. Ele pode ser facilmente visualizado por qualquer editor de textos
plano como o Notepad ou o edit.com. Se algo der errado,
é possível desfazer as alterações pelo MS-DOS. Recomenda-se que se faça um backup do
arquivo antes de manipulá-lo. Note também, que as alterações à seção [vcache]
só serão constatada pelo sistema operacional após uma reinicialização.
Numa máquina com 128MB de RAM e Windows 98SE, o
sistema decidiu reservar, inicialmente, cerca de 43MB de cache, já que a seção [vcache]
estava vazia. Isso corresponde a 34% da memória física total e parece um pouco de
exagero. Para tentar corrigir o que inicialmente se supôs um desperdício, preencheu-se o
campos da seção com os campos os adequados que limitam o tamanho do cache:
[vcache]
MinFileCache=8192
MaxFileCache=8192
Desta forma, o cache
fica fixo durante a seção inteira, no caso, em 8.192KB ou 8MB. Há mais um parâmetro
que pode ser alterado (CacheBufRRT), mas ele está intimamente
relacionado com o algoritmos de atualização das páginas de cache e a Microsoft,
enfaticamente, não recomenda alterá-lo. Com o cache fixo, o sistema não perde ciclos abalizando como deve ser o tamanho do cache, porém esta
análise toma um tempo
insignificante. Antes de encerrar esta sessão, alterou-se novamente os valores do system.ini,
deixando a seção novamente vazia, simplesmente comentando as linhas. Para comentar uma
linha, ou seja, torná-la invisível ao sistema, como num comentário, basta acrescentar
um ";" à frente da linha.
Assim que a máquina foi reinicializada, pode-se notar que o
cache começou com cerca de 32MB, ou seja, aumentou 4 vezes em relação à última
sessão. Interessante é que muitos especialistas recomendam 32MB para quem possui 128MB.
Conforme aplicações foram sendo abertas, o Windows foi alocando mais mais memória para
cache de disco. Em dado instante, 50% da memória estava alocada para cache do disco.
Felizmente, os engenheiros da Microsoft também pensaram em mecanismos de desalocação
dinâmica, mas só quando o sistema requer. Isto é realmente mau já que para liberar a
memória leva-se um certo tempo. Se ao menos a desalocação fosse realizada com certa
freqüência, isso causaria menos impacto. Desta forma há que se pesar entre utilizar um
cache estático ou dinâmico.
Figura 5
O monitor do sistema, presente desde o Windows 95,
possui uma ferramenta bastante útil para verificar a utilização de recursos, como
nota-se pelas figuras 5 e 6. É possível que o usuário não tenha optado por
instalá-lo, neste caso é possível requisitar a sua instalação pelo, Painel de
Controle, adicionar ou remover programas> instalação
do Windows> ferramentas de sistema> monitor do
sistema. Então, ele deverá ficar disponível nas ferramentas de sistema
acessível pelo menu iniciar> programas> acessórios.
Em princípio o monitor só deve exibir a carga de ocupação da
CPU, estavam relacionados com abertura de aplicativos. Notou-se que a cada aplicativo
aberto ocorreu um incremento na quantidade de páginas de cache. Em dada situação,
encerrou-se todas as aplicações, mas a quantidade de páginas permaneceu a mesma, o que
provavelmente favoreceria a reabertura dos mesmos aplicativos. Quando executou-se esta
tarefa, notou-se apenas uma pequenina elevação na quantidade de páginas, como indicado
bem à direita do gráfico, por dois degraus íntimos. E realmente, as aplicações
reinicializaram quase que instantaneamente.
Figura 6
Já a figura 6, procura retratar como é o processo de
desalocação dinâmica. Para provocar a avalanche de libertação da memória,
utilizou-se o Photoshop. O artifício utilizado para exibir mais memória
foi o redimensionamento e duplicação de imagens. Á medida que as imagens foram ocupando
cada vez mais memória, as páginas do cache foram sendo fechadas.
Parâmetros de gerenciamento de memória do Windows NT
Parte dos
parâmetros do sistema vcache são armazenados no registro, sob a chave HKLM\System\CurrentControlSet\Services\VxD\VCACHE\Lookup.
Não há parâmetros que interfiram consideravelmente na performance nos campos sob esta
chave. Tratam-se apenas de atalhos para determinadas pastas e máquinas, especialmente
quando se está num ambiente de rede. Nas máquinas isoladas, não muitos campos, mas em
máquinas conectadas à uma rede, chegou-se a constatar mais de 60 campos com atalhos a
determinados arquivos espalhados na rede. Esse atalhos não são inteligíveis facilmente
e não passam de seqüências binárias.
A conclusão a que se chega é que a melhor solução é deixar
que o próprio Windows administre o tamanho do cache, ou então definir um tamanho máximo
e mínimo que não impeçam a variação dinâmica, ou seja, valores diferentes de máximo
maior do que a memória física disponível pode provocar erros durante a execução
ou
inicialização da máquina.
Estabelecer um valor fixo para a quantidade de memória reservada
ao vcache não traz benefícios significativos. A liberação de páginas,
ao menos nos testes, não provocou degradação da performance quando mais memória era
reclamada. Além disso, é complicado definir qual a quantidade ideal de cache, já que
há forte dependência com a quantidade de aplicativos utilizados, as operações em curso
e a quantidade de memória física disponível. Por outro lado, o vcache
possui uma série de parâmetro estatísticos para avaliar como está o uso do cache,
podendo adequá-lo dinamicamente de acordo com algoritmos cuidadosamente estudados. Boa
parte da gama de parâmetros utilizada pode ser encontrada no monitor do sistema.
No Windows NT as coisas são diferentes. O system.ini
ainda existe, mas somente os aplicativos concebidos para operar com códogo de 16bits
ainda o utilizam. No NT, o segredo está mesmo no registro.
A chave HKLM\System\CurrentControlSet\Control\SessionManager\Memória
management é a responsável por armazenar o campo LargeSystemCache.
Quando o campo vale1, um cache grande, calculado automaticamente pelo sistema, é
empregado, caso contrário, um pequeno o será.
MEMÓRIA
VIRTUAL
Ajustar a memória virtual não é bem um tópico relacionado ao
aumento de performance e sim à contenção da degradação da performance. A memória
virtual é um espaço de armazenamento, reservado em um HD, que o Windows insiste em
utilizar mesmo que haja uma porção de memória física disponível. Como os dados serão
armazenados ou extraído do HD, é evidente que se deseja a mínima utilização do
recurso.
É possível ajustar os parâmetros da memória virtual no system.ini
ou diretamente nas propriedades do sistema. Ambos os ajustes necessitam que a máquina
seja reinicializada para que a mudanças surtam efeito. No system.ini
as propriedades ficam na seção [386anh] e nas propriedades do sistema,
elas podem ser ativadas na guia desepenho, botão memória
virtual. Dadas as facilidades das propriedades do sistema, deve-se evitar
manipular o system.ini, que está em vias de extinção. Em todo caso, os
campos são:
No exemplo, o
arquivo possui tamanho fixo de 50MB (51200KB).
Para utilização total do sistema, é indispensável que a
memória virtual esteja ativa, caso contrário surgirão erros inexplicáveis,
especialmente com aplicativos da própria Microsoft. Só é recomendado desativar a MV
em caso de operação de desfragmentação e ainda só quando o seu tamanho não for fixo.
Este procedimento serve justamente para desfragmentar a região alocada para a MV.
A memória virtual é fisicamente representada por um arquivo na
raiz do drive escolhido para ser seu hóspede. No Windows 9x, esse arquivo recebe o nome
de win386.swp e geralmente possui o atributo SH (system, hidden
- sistema e escondido). É impossível apagar ou mover este arquivo enquanto o Windows
estiver ativo, por motivos mais do que evidentes - o sistema depende de seu conteúdo e de
sua localização.
O que se discute é justamente o tamanho que este arquivo
ocupará. Muitos programas, arbitrariamente ou com razão especial, exigem que a memória
virtual possua no mínimo 50MB. Recomenda-se que o mesmo quem possua 128 ou 512MB,
mantenha um arquivo com este tamanho.
Pode ser realmente conveniente deixar que o Windows administre o
tamanho do arquivo dinamicamente e sem o estabelecimento
de limites. Isso só se torna
crítico caso o Windows comece a abusar e alocar centenas de megabytes. Numa máquina com
128MB de RAM e apenas 300MB de HD disponíveis, flutuação livre, o Windows 98 SE
decidiu alocar cerca de 45MB para arquivo de swap, como também é chamado. conforme
exigiu-se mais espaço por meio da cópia de outro arquivos, menor foi ficando o arquivo
de swap, além de surgirem as conhecidas mensagens de alerta de pouco espaço.
Quem possui pouca memória como 16 ou 32MB provavelmente também
não tem muito espaço em disco. De qualquer maneira, é interessante arrumar espaço para
uns 32MB. Nessas condições, ajudaria muito aumentar um pouco a quantidade de RAM.
Desfragmentação da MV
Quando o acesso à memória virtual não pode ser minimizado, é
imperativo que ao menos o arquivo associado esteja contido num bloco contínuo. Isso só
será possível se o tamanho mínimo for fixo, isto é, o tamanho mínimo deve ser igual
ao máximo. Além dessa condição, para criar um arquivo de swap contínuo é necessário
que o HD esteja num estado especial: totalmente desfragmentado. Uma vez criado o arquivo
sob estas condições, ele jamais ficará espalhado pelo disco em setores e trilhas
desconexos a menos que se realize qualquer alteração em suas configurações.
A fragmentação é um processo que vai ocorrendo aos poucos com
um HD. Se os dados nunca fossem apagados, nunca ocorreria fragmentação. Inicialmente os
arquivos são armazenados em blocos contínuos do HD, o que permite extração mais
rápida. Conforme os arquivos vão sendo apagados, sobram espaços vazios. Quando um novo
arquivo estiver sendo escrito, ele pode tentar ocupar os espaços vazios e se ele não
couber por completo, parte dele ficará fragmentada em um ou mais pedaços, dificultando
o
processo de leitura.
O mesmo acontecerá a um arquivo de swap criado num disco com
espaços entre arquivos. Além disso, os arquivos com tamanho dinâmico aumentam as
chances de fragmentação (ele pode escolher).
Quando do processo de desfragmentação, o arquivo de swap
não poderá ser acessado, pelos motivos já expostos. Assim, ele continuará fragmentado
ou não, o que é uma vantagem. Por isso, para promover a sua desfragmentação, só mesmo
provocando a sua destruição que pode ser conseguida ao desativar a memória virtual.
Após reinicializar o sistema, pode-se desfragmentar o HD que armazenará o arquivo MV com
a certeza de que ele oferecerá o maior bloco contínuo possível. Ao fim da
desfragmentação é só ativar a memória virtual novamente e exigir que seu tamanho seja
fixo.
Figura 8
Memória
Virtual no NT
No NT as regras não são nada diferentes. O tipo de
gerenciamento é o mesmo, mas há um recurso bem interessante e que não há no Windows
9x. A figura 8 mostra a janela de configuração da memória virtual. Não é possível
notar, mas, para cada uma das partições é possível criar um arquivo de swap, no NT
identificado pelo nome pagefile.sys. Pode haver alguma vantagem quando as
partições pertencerem a diferentes drives físicos já que o NT possui um excelente
sistema de gerenciamento de operações de I/O. Dada esta característica, o NT poderá
realizar requisições aos diferentes drives e enquanto um deles ainda está processando o
pedido, o NT já pode fazer um outro a outro HD.
Como o NT não possui um desfragmentador nativo, é importante
conseguir um de terceiros para realizar a tarefa, especialmente se o sistema de arquivos
for NTFS, já que os do Windows 9x só funcionariam em FAT16.
MODEM
Aumentar a performance das transferências de dados dos modems
conectados à Internet é o desejo de qualquer usuário que depende de uma linha discada.
As taxas dependem tanto do modem do usuário quanto dos modems do
provedor de serviços. Por exemplo, se o usuário possui um modem capaz de alcançar
56kbps e o provedor só possui um capaz de enviar em 33,6 kbps, fica bastante claro que o
provedor será um limitador. É interessante notar que os modem comuns possuem uma taxa de
transmissão inferior à taxa de recepção, aquela que geralmente é a anunciada. É
bastante comum aos modems chamados de 56kbps só conseguirem transferir dados em
31,2 kbps.
Naturalmente os provedores de acesso à Internet utilizam modems especiais.
Também é feito que a linha que liga o modem do usuário ao
provedor deve oferecer a melhor qualidade possível. Uma ligação entre o usuário e o
provedor pode envolver diversas centrais telefônicas, e não apenas a do próprio usuário
e a do provedor. Aqueles exames da qualidade do tom de discar não significam grande coisa
depois que estabelece-se uma conexão. pode haver trechos em que a qualidade seja
sofrível comprometendo a ligação.
Os usuários de winmodems (HSP) devem
ficar atentos à atualização de drivers. Muitas vezes problemas relacionados com limites
de conexão inferiores aos esperados e instabilidades podem ser resolvidas com uma
atualização. Alguns modems onboard oferecem problemas de limite de
conexão por estarem utilizando o "país errado". Observa-se, pelo menos no
interior de São Paulo, que alterar o país de origem da conexão da rede dial-up
pode resolver o problema de conexões limitadas em 33,6 kbps com modem
HSP
que deveriam suportar 56kbps (53,3 kbps).
MaxMTU
Na Internet não é
difícil encontrar propagandas de programas que supostamente elevam a performance das
conexões. Em alguns casos essas propagandas não chegam a ser enganosas, mas é provável
que a configuração exata para cada usuário seja tão difícil de ser conseguida quanto
numa configuração manual.
O que estes programas fazem é alterar o valor do MTU
(Maximum transmission Unit) do protocolo TCP/IP e do adaptador dial-up além de outros
parâmetros relacionados. Os datagramas (pacotes) transferidos pelo protocolo TCP/IP,
podem ocupar mais do que um MTU caso as máquinas envolvidas não estejam configuradas
igualmente. O ideal é que cada datagrama ocupe no máximo um MTU. Quando isso não
ocorre, por conta do datagrama ser maior do que o MTU, mais de um pacote precisa ser
criado e ocorre fragmentação.
O MTU é utilizado pelo sistema operacional para requisitar
dados, ou seja, para que o servidor do ISP envie pacotes com o tamanho
por ele especificado - a recepção de dados é a maior preocupação para a maioria dos
usuários. Em teoria parece que quanto maior o MTU, menores serão os problemas de
fragmentação, pois qualquer datagrama caberia neste pacote. Isso seria verdade se os
servidores ou roteadores imediatamente conectados à máquina de interesse pudessem
gerenciar tal tamanho de pacotes. Se isso não ocorre, o MTU não pode ser atendido. Isso
não oferece problemas operacionais, porém gera novamente fragmentação
Outra desvantagem de se utilizar um MTU muito elevado é sentida
quando um pacote é detectado como defeituoso, o que não é raro em comunicação de
dados. Se o MTU é muito elevado, uma grande quantidade de dados será desperdiçada
quando o erro não for corrigível localmente.
Especialistas acreditam que um MTU de 576bytes
é o ideal. Na verdade este valor é amplamente divulgado e deve acabar se tornando um
padrão. Nas redes ethernet
baseadas em Windows, o MTU é de 1472bytes.
Figura 9
Os Windows 98 possuem um novo parâmetro nas propriedades do
adaptador dial-up, que pode ser acessado pelas propriedades de rede do painel de controle.
A figura 9 ilustra esta janela. O parâmetro é chamado de tamanho de pacote IP,
podendo variar entre automático e pequeno. No registro é possível descobrir o quanto é
reservado a cada uma das opções. A chave é HTLM\system\currentcontrolset\services\class\net\0000\ndi\params\ipmtu\enum.
Note que o "0000" pode ser diferente em outra máquina. Assegure-se que o campo driverdesc
da chave "0000" é adaptador para rede dial-up. Caso contrário, busque os dados
nas chaves similares como 0001 ou 0002. Pode haver mais de uma chave com esta descrição
caso o adaptador tenha sido instalados várias vezes ou haja versões diferentes.
Somente uma será ativa. Para determiná-la é necessário fazer uma pesquisa na chave HKLM\enum\root\net\.
A chave no estilo "00xx" no ipmtu/enum também.
O valor atribuído à opção pequeno é por acaso de 576bytes,
mas, normalmente o Windows 98 configura este parâmetro em automático, que parece ser uma
excelente opção, mas realmente, é difícil definir qual a melhor opção.
O Windows 95 pode ter acesso a estas opções desde que uma
versão OSR esteja instalada, e que uma nova versão do adaptador dial-up esteja
instalada. Pode-se ter acesso a ela a partir do endereço http://support.microsoft.com/support/kb/articles/q191/4/94.asp
(Home Page em Inglês). Trata-se do patch v1.3 que deve melhorar um pouco
as conexões pelo 95.
Há alguns outro parâmetro comumente abordados como o RWIN
(Reception Windows). O RWIN estabelece um buffer para agrupamento de
pacotes. Assim que ele estiver repleto ou após um intervalo limite, o servidor recebe um
sinal sobre a integridade dos pacotes. Só então serão reenviados
os pacotes defeituosos. O RWIN está associado de MSS (Maximum Segment Size) que é
uma composição do MTU. Por convenção do protocolo TCP, o tamanho do MSS
é sempre igual ao MTU manos 40bytes.
Por sua vez, é ideal que RWIN possua um tamanho exato para
abrigar um número inteiro de MSS, por isso, são necessários alguns cálculos ao ajustar
o RWIN manualmente.Ele pode ser ajustado na chave HKLM\System\CurrentControlSet\Services\VxD\MSTPC\DefaultRcvWindow.
Note que esta alteração também modifica a janela da rede local, caso ela esteja
utilizando o TCP/IP, por isso, esta alteração pode convir apenas à máquinas
solitárias. Normalmente a opção não existe e é ajustada automaticamente pelo o
Windows para ficar o mais próximo de 8192bytes.
O monitor do sistema também possui ferramentas para tentar
avaliar a performance da rede dial-up. É possível medir a quantidade de pacotes que
chegam e as respectivas taxas alcançadas.
Todos os créditos desta matéria
pertencem a revista PCs de nº 11pcs@fitti.com.br
PCs - caixa postal 14641 - Cep 03.632-970 - São Paulo - SP