O
INCIDENTE ROSEWLL
Companhia diz ter protótipo de artefato eletrônico baseado em tecnologia
alienígena
American Computer Company reproduz relato afirmando que transistor
resultou de pesquisasnum disco voador acidentado em Roswell em 1947
Qualquer que seja a
vertente na polêmica sobre o chamado "Incidente de Roswell", todos são
obrigados a concordar, pelo
menos, com um fato
indiscutível: algo
despencou do espaço na noite de 4 de julho de 1947 e espatifou-se num dos
muitos barrancos da paisagem desértica do município de Roswell, Novo
México, EUA.
Um impacto direto e que deixou sinais ainda visíveis. Muita
gente garante
que o veículo desastrado era um disco-voador. Mas a Força Aérea dos
Estados Unidos, seguindo a linha oficial do governo, assegura que tudo não
passa de um mal-entendido. Nem todos acreditam: a rede de TV CNN
recentemente pesquisou 1.024 pessoas sobre o assunto. Segundo esta enquete,
54% acham que existe vida fora da Terra. Desses, nada menos do que 80%
estão convencidos de que o governo esconde fatos ocorridos em Roswell.
Conta-se que morreram entre quatro e seis criaturas. Seres
extraterrestres, baixinhos cabeçudos, com enormes olhos negros e oblíquos.
No dia seguinte, militares da base aérea foram até o local do incidente, o
rancho Hub e recolheram alguns destroços. A operação foi feita de modo
secreto. Um cordão de isolamento foi estabelecido na rodovia US 285,
impedindo a entrada na estrada vicinal que dá acesso ao rancho. Muita
gente viu essa barreira. E a tarefa de limpeza teria ficado guardada sob
sigilo se, a pouco mais de 50 quilômetros dali, outros destroços não
estivessem sendo recolhidos por outras mãos.
No dia 6 de junho, MacBrazel, um empregado do rancho Foster, foi ver como
estavam as ovelhas. Havia chovido e relampeado muito durante a madrugada e
os bichos poderiam estar nervosos. Em meio ao pasto, Brazel encontrou o
que parecia ser pedaços de uma aeronave. Ele juntou tudo, num total que
calculou pesar dois quilos e meio. Os destroços foram tirados das mãos de
Brazel pelo major Jesse Marcel, que antes de levar tudo para seus
supervisores passou em casa e mostrou os objetos à família. O filho do
major é hoje um médico de 60 anos e mora em Montana. Ele diz que lembra
bem do episódio: "...meu pai chegou excitado dizendo que a Força Aérea
tinha achado um disco-voador. Mostrou à minha mãe e a mim umas barras
finas e varetas feitas de um metal muito leve. Havia também umas folhas de
algo que parecia papel alumínio, mas não amassava. Vi distintamente numa
das barras sinais que lembravam hieróglifos. Não tenho dúvida de que fosse
algo alienígena".
Outra grande testemunha que dá munição às fileiras dos que acreditam no
OVNI é alguém que entende muito de mortos. Glenn Dennis é o mais renomado
papa-defuntos da cidade desde a época do incidente. Ele jura que foi
chamado pelo pessoal da base para ensinar, pelo telefone, as técnicas de
construção de sarcófagos para criança, herméticamente fechados. Conclui-se
com isso que os militares estavam arranjando meios para transportar os
pequeninos ETs para a base de Fort Worth, no Texas. Glenn também diz que
teve contato com uma enfermeira de nome Naomi Self. Esta moça teria
auxiliado nas autópsias feitas nos cadáveres dos ETs e contou horrores
para o agente funerário.
Há três anos um produtor inglês revelou ao mundo o suposto filme da
autópsia dos ETs que teriam sido recolhidos no acidente. O documentário
chamava-se The Santilli alien autopsy film. Na ocasião a necropsia foi
saudada como tão espetacular quanto o quadro Lição de Anatomia (1632), do
pintor flamengo Rembrandt. Houve muito rebuliço e o filme foi exibido em
muitos países, inclusive no Brasil. Mas os analistas acabaram por
desmoronar a fraude e denunciar erros grotescos.
Nos EUA persiste o interesse pelos encobrimentos, colisões e a hipótese
extraterrestre.
Novas descobertas, novos documentos, novos boatos e novos casos emergem
regularmente. A ufologia, logre ou não êxito em se instaurar ou resolver
suas divergências, sem dúvida está numa fase que talvez seja o seu período
mais intenso.
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