MAGNÉSIO

Os compostos de manganésio eram já utilizados na Antiguidade, sendo no entanto difícil afirmar quando se começaram a usar, uma vez que eram confundidos com os compostos de ferro e de outros elementos. Já Plínio, na era romana, menciona o seu emprego sob o nome de "magnes", considerando-o uma variedade de magnetite, i.e. um mineral magnético de ferro. Mais tarde, em livros do fim do século XVII, o termo "magnesia" era usado como sinónimo de óxido de manganésio. J. H. Pott (1740) provou que a pirolusite (dióxido de manganésio) não continha ferro, como se acreditava até então, e produzia sais bastantes diferentes daqueles obtidos a partir dos óxidos de ferro.

C. W. Scheele, em 1774, distinguiu a magnetite da pirolusite, tendo no mesmo ano o seu colaborador Johann Gottlieb Gahn conseguido isolar o manganésio. O seu nome deriva do latim magnes e refere-se às propriedades magnéticas exibidas pela pirolusite.

   
   

Sucata de Magnésio: Onde Encontrar e Como Testar

Sucata de Magnésio tem boa procura no mercado devido à enorme gama de aplicação do metal e de seus derivados. Sua aplicação vai desde ligas que revestem fornos siderúrgicos até vários medicamentos, passando inclusive por aquele pó que os atletas esfregam nas mãos antes de executarem ginásticas. O pó de magnésio também é muito utilizado na fabricação de fogos de artifício. A maior fonte de sucatas de Magnésio são os veículos mais antigos, principalmente motores, câmbio, rodas.

Nessas peças ele está sempre em forma de ligas, principalmente combinado com alumínio. Estas peças possuem grandes quantidades de parafusos os quais, para efeitos do mercado de sucatas, passam a ser impurezas. Entretanto, é possível saber a quantidade de magnésio em cada peça por que a fabricação das mesmas é padronizada, segundo o fabricante ou a marca do veículo. A maior concentração de Magnésio é encontrada em veículos antigos, especialmente Opala e Fusca. 

O comércio da sucata de Magnésio é quase sempre feito por unidades, por peças, devido à variável quantidade de impurezas. A porcentagem numa peça pode variar de uma marca de veículo para outra. A Maxiligas domina todas estas informações, o que dá segurança a quem quer comprar ou vender sucata de Magnésio. 

Dica: Às vezes uma informação simples ajuda muito a quem não sabe se o metal da sucata que tem é, digamos, Magnésio ou Alumínio. Os dois são muito parecidos, mas o Magnésio é mais leve. Contudo, um teste químico pode ser feito com facilidade usando-se solução de bateria. Se colocamos solução de bateria numa peça de Magnésio, ela vai esquentar e soltar fumaça. A explicação é que na solução de bateria existe ácido sulfúrico, o qual reage com o Magnésio. O símbolo químico do Magnésio é Mg e a fórmula do ácido sulfúrico é H2SO4. A reação química é a seguinte: 

Mg + H2SO4 >>>H2 + MgSO4, onde H é hidrogênio (a fumaça que sai) e MgSO4 é Sulfato de Magnésio. A reação libera calor. 

O Magnésio é prateado, mas exposto no ambiente ele oxida na superfície, onde vira MgO ou Óxido de Magnésio, o qual tem cor escura. Quando fazemos o teste acima, uma parte do óxido forma água. Logo, temos duas reações ao mesmo tempo: a citada acima e a que se segue:

MgO + H2SO4 >>> H2O + MgSO4, ou seja, água e Sulfato de Magnésio. 

Logo, a água de bateria na sucata de Magnésio, vai liberar hidrogênio e calor, e formar água e Sulfato de Magnésio.