ALUMÍNIO

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O alumínio é produzido pela eletrólise da alumina, obtida do minério bauxita. Aproximadamente 4 toneladas de bauxita são necessárias para a produção de 1 tonelada de alumínio, que é suficiente para a produção de 60.000 latas de bebida de 33 cl. A produção de alumínio requer grande quantidade de energia: para a produção de 1 tonelada do metal, são necessários cerca de 16.000 quilowatts e o equivalente a 1,7 toneladas de petróleo. O uso de material reciclado pode economizar até 95% de energia, sem se considerar entretanto aquela consumida na coleta e separação do material usado. O uso do alumínio em embalagens apresenta vantagens óbvias do ponto de vista de peso, que irão se refletir na energia gasta em transporte. A comparação, entretanto, com outros tipos de embalagens, é motivo de grandes debates, já que a avaliação de todas as variáveis envolvidas é extremamente complicada. A Associação Européia de Alumínio formou um Grupo de Alumínio e ecologia que pretende estudar o assunto e esclarecer algumas questões, avaliando o ciclo completo do material em todos os produtos em que é usado, desde latas de bebidas até carrocerias de veículos. Seus resultados, entretanto, levarão ainda algum tempo para serem conhecidos devido à dificuldade de se levantar dados e de se desenvolver uma metodologia apropriada para esta avaliação. Também do ponto de vista ambiental, é difícil avaliar-se os impactos decorrentes do uso do alumínio. Para se ter uma idéia das possíveis variações das análises sobre este tema, basta que examinemos os seguintes casos: a produção de uma lata de 33 cl na Inglaterra, usando alumínio fundido na Noruega, a partir da energia hidroelétrica, e posteriormente laminado na Alemanha, liberará 110 gramas de CO2 (equivalente a 6,5 toneladas de CO2 por tonelada de alumínio). Se a mesma lata, entretanto, for produzida na Alemanha, usando-se carvão como fonte primária de energia, haverá uma liberação de 280 gramas de CO2, valor este que será ainda maior se o alumínio for produzido na Tchecoslováquia, usando-se carvão de pior qualidade.

O alumínio é o elemento metálico mais abundante na crusta terrestre (8,13 %) e, logo a seguir ao oxigénio e silício, o terceiro elemento mais abundante. Devido à elevada afinidade para o oxigénio, não é costume encontrá-lo como substância elementar mas, sim, em formas combinadas tais como óxidos ou silicatos.

O nome do metal deriva do latim alumen (alúmen). Em 1761, L.B.G. de Morveau propôs o nome alumine para a base do alúmen, e em 1787, Lavoisier identificou-o definitivamente como o óxido do metal ainda por descobrir. Em 1807 Sir Humphey Davy propôs o nome de alumium para este metal, e mais tarde concordou em alterá-lo para aluminum. Pouco tempo depois, o nome aluminium (aluminio) foi adoptado para concordar com a terminação do nome da maior parte dos elementos, generalizando-se esta designação por todo o mundo (na versão norte-americana, diz-se "aluminum").

  SÃO PAULO, 8 de setembro de 2010 - A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) anunciou nesta quarta-feira que no primeiro semestre de 2010 o mercado  brasileiro consumiu 626,7 mil toneladas, um aumento de 35,3% em relação as 463,1 mil toneladas consumidas no mesmo semestre do ano passado, período que foi impactado fortemente pela crise econômico-financeira. Mesmo assim, se a comparação for feita com o primeiro semestre de 2008, ainda sem os efeitos da crise, o crescimento é de 17%.
O volume recorde registrado no primeiro semestre foi resultado do aumento do consumo de todos os produtos semimanufaturados, com destaque para Chapas (+28,5%), Extrudados (+45%), Fundidos (+43,9%) e Folhas (+32,4%), que juntos representam mais de 80% do mercado brasileiro.
"O mercado registrou um aumento nos principais setores da economia; na construção civil, o consumo do metal aumentou 37,5%; nos transportes, 43,4%; e no setor de embalagens, maior consumidor de alumínio, o crescimento foi de 26,1%. O volume registrado no primeiro semestre sustenta as previsões positivas da Abal de encerrarmos o ano com novo recorde de consumo, chegando a 1.289 mil toneladas", afirma Mauro Moreno, coordenador da Comissão de Economia e Estatística da Abal.
As vendas externas da indústria brasileira do alumínio, no primeiro semestre de 2010, somaram US$ 1.822 milhões - respondendo por 2% das exportações totais do país - um crescimento de 18,9% em relação ao igual período de 2009. Já as importações encerraram o semestre com US$ 464 milhões, também um aumento de 47,8%. De acordo com as previsões da Abal, em 2010, as exportações do setor deverão totalizar US$ 4,050 bilhões, contra US$ 932 milhões das importações.
(Redação - Agência IN)