Acordo de Livre Comercio das Américas

 Poluição da Água e do Solo

A Fome No Mundo Globalizado

A Escravidão até os nossos dias

A Radiatividade

Aerodinâmica

Unidade de Medidas

O que é cultura Popular?

 Desemprego e Exclusão Social

Dissertação

Fascista

Diversos Trabalhos 

Site com diversos trabalhos abertos

Diversos Trabalhos Zipados

Apostilas e trabalhos escolares

Historia do Egito

Historia e Geografia de Matérias para Construção

Site com Diversos trabalhos escolares

Educação

 

A L C A
Acordo de Livre Comércio das Américas

 

 

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N°s.:

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Introdução

O trabalho possui alguns esclarecimentos sobre a ALCA, por exemplo o lado positivo e o lado negativo da união das Américas, as conseqüências que o Brasil sofrerá, tanto positivas, quanto negativas e também o conflito Brasil X EUA, mostrando que o Brasil estava com um pé atrás, quando surgiu a proposta para a criação da ALCA.

Conteúdo

O processo de criação da Alca foi desencadeado na Cúpula das Américas realizada em Miami em 1994. A Alca será um bloco econômico que deverá estar organizado até o ano de 2005, e terá a participação de 34 países das Américas do Sul, Central e Norte, com exceção apenas de Cuba, o que engloba uma população estimada em 758 milhões de habitantes e tem a expectativa de um PIB de 9,3 trilhões de dólares, formando assim o maior e mais importante bloco econômico, A exclusão de Cuba das articulações, revela a força desproporcional dos Estados Unidos no grupo, motivo de preocupações de outros parceiros. A Alca é idéia de Washington e representa uma reação norte-americana á constituição de outros blocos econômicos de dimensões gigantescas, como a União Européia. Através deste novo bloco econômico, as barreiras que formam o continente americano serão derrubadas, produtos e serviços fluirão pelo continente sem restrições e sem impostos, fazendo com que haja uma redução nos preços destes produtos e serviços.

Lado positivo e negativo da criação da Alca

Positivo:
- A criação da Alca pode abrir para as micro e pequenas empresas um mercado cujo PIB é nada menos do que USS 9,3 trilhões.
- A Alca favorecerá parcerias internacionais que facilitarão a incorporação de novas tecnologias e, conseqüentemente, o acesso das micro e pequenas empresas a novos mercados.
- A queda das barreiras no continente representará também a liberdade para circulação de fatores de produção.

Negativo:
- As diferenças existentes entre as economias do continente são um grande obstáculo ao aprofundamento das relações comerciais. Se a Alca fosse criada hoje, provavelmente poucas empresas, sobretudo as menores, seriam capazes de sobreviver à concorrência de gigantes como os EUA e Canadá.
- O tamanho das empresas nos países industrialmente mais adiantados e os diferentes padrões de qualidade e produtividade frustram as possibilidades de acesso das pequenas empresas brasileiras ao mercado internacional.
- Os empresários do setor das pequenas empresas têm pouca experiência com comércio externo, ainda não estão prontos para as rápidas mudanças tecnológicas e desconhecem as normas a acordos internacionais de comercio.

Conseqüências para o Brasil

Vão ganhar com a criação da Alca as dezenas de produtos brasileiros que hoje enfrentam pesadas sobretaxas tarifárias nas suas exportações para os Estados Unidos. O maior beneficiado será o setor agropecuário, cujos principais itens são duramente afetados por sobretaxas cobradas pelos EUA, como o fumo, o café, a soja, a carne bovina e de frango, e principalmente o suco de laranja, que paga um imposto de US$ 477 por tonelada. As negociações da Alca provavelmente incluirão a redução dos subsídios concedidos pelos EUA a seus produtos agrícolas, o que favorecerá ainda mais as exportações brasileiras para mercados dominados pelos americanos.
     Os consumidores serão beneficiados principalmente em relação á queda dos preços dos equipamentos eletro-eletrônicos, que pagam até 60% de impostos para entrar no Brasil e em inúmeros produtos made in USA ou Canadá.
     Por sua vez, a Alca poderá provocar um efeito terrível para boa parte da população: a queda do emprego provocada pelo fechamento ou encolhimento de indústrias brasileiras despreparadas para enfrentar a concorrência internacional.

Conflitos Brasil X EUA

De inicial, a proposta da Alca foi encarada com desconfiança em Brasília. O governo brasileiro acabou se convencendo de que a integração continental é irreversível e agora se empenha para retardar o inicio da Alca. Esta é uma das principais divergências na implantação do bloco. Outra divergência é em relação ao destino dos atuais blocos sub-regionais. Os países do Mercosul, que decidiram negociar sua participação em conjunto, rejeitam a proposta americana de extinção desses blocos após a Alca.


Conclusão

A integração das Américas pode vir a ser muito positivo para o Brasil, desde que ocorra gradativamente, com a devida preparação da indústria nacional para a eliminação das tarifas alfandegárias e que se faça de maneira compatível com o fortalecimento e a estabilidade de nossa economia.
     O Brasil, assim como os demais países do Mercosul devem manter o propósito de negociar em bloco, o que aumenta o seu poder de barganha principalmente em relação aos EUA que vem tentando impor seu poder nas negociações.


Bibliografia

Ø http://www.ftaa.alca.org - Site oficial da ALCA.

Ø Jornal do Brasil

Ø Revista Crea RJ


A Fome No Mundo Globalizado

 

Desde a época das Capitanias Hereditárias o Brasil vem sofrendo uma terrível situação, sua população está com fome. Os donatários exploravam as pessoas, os escravos. O objetivo era o lucro, seja com terras, procura de riquezas ou caça a índios e negros. Houve três fatores que contribuíram para essa situação: a monocultura, o latifúndio e a escravidão. No período da mineração foi a busca do ouro na região das Minas, não se preocupando com a agricultura. Além disso, os portugueses queriam nosso ouro, exploravam, pagávamos impostos caros. Depois da Segunda Guerra Mundial iniciou-se o período de industrialização, onde ocorreram muitos desempregos, inclusive no campo, com a mecanização da agricultura. Passamos a ter uma produção em série, nas indústrias. A cada máquina introduzida na lavoura ou indústrias eram centenas de pessoas desempregadas.

Com isso surgiram favelas, mendigos e muitas pessoas passando fome, nos grandes centros urbanos e no interior. Pessoas que são capazes de fazer absurdos,( roubar, prostituir-se, ou até mesmo vender um dos seus filhos para alimentar os restantes). Há pessoas que vão para as cidades a procura de uma vida melhor, mas ao não encontrar vão para lixões a procura de alimentos, utensílios pessoais e objetos que possam vender ( papel, alumínio, etc )para arrumar algum dinheiro tentando, suprir o resto de suas necessidades.

Esse êxodo rural, sempre existiu no Brasil, que é sério, as pessoas deixando o campo indo para as cidades, em busca de uma vida melhor ( emprego, saúde, escolas), e não encontrando continuam a passar necessidades.

As pessoas precisam de uma boa alimentação diária: com proteínas, vitaminas, sais minerais, lipídios, tudo direcionado por um nutricionista. Há pessoas que se preocupam com os que necessitam, e fazem projetos para amenizar o sofrimento dos que mais precisam, é o caso do Betinho, dos Vicentinos e muitos outros.

Hoje, no Brasil, os governantes deveriam parar e pensar, que desde o começo da nossa história somos um povo sofrido, e que eles deveriam passar a investir no social, econômico e cultural. Que basta de tanta corrupção, pois, o Brasil é um país rico em recursos minerais e em mão-de-obra, temos condições de nos tornar uma grande potência, se tivermos políticos sérios, que desejam ver o país crescer, políticos sem medo de realizar e fazer mudanças radicais, tanto internamente com externamente,( como esses acordos e empréstimos com outros países), que só beneficiam os outros países e pequenos grupos de políticos e empresários.

O Brasil Precisa Mudar !!!


" A Escravidão até os nossos dias"

- O que é preconceito e como se forma

- E como é a escravidão hoje?

Sugestão: Pode fazer uma linha do tempo

 

1530 - Chegam ao Brasil os primeiros escravos africanos. Vendidos em escala crescente por traficantes portugueses, eles tornam-se a grande massa trabalhadora na economia colonial.

1568 - É oficializada pelo Governador Geral de Salvador Correia de Sá o tráfico de escravos negros. Cada senhor de engenho de açúcar fica autorizado a comprar até 120 escravos por ano.

1590 - Começa a ser formado o quilombo dos Palmares na região do atual Estado de Alagoas.

1694 - Após resistir a constantes ataques de 1687 a 1694 os quilombos dos Palmares é destruído em fevereiro por tropas do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Zumbi o último líder sobreviveu a destruição do quilombo.

1695 - Traído por um companheiro no dia 20 de novembro o principal símbolo da resistência negra à escravidão foi capturado e morto e teve seu corpo esquartejado e sua cabeça exposta para colocar medo nos outros escravos.

( hoje no dia 20 de novembro é comemorada o Dia da Consciência Negra em todo Brasil)

1850 - Lei Eusébio de Queirós que determinou o fim do tráfico de escravos para o Brasil. Essa lei proibiu o desembarque de negros africanos nos portos brasileiros. Os últimos 200 escravos trazidos para o país desembarcaram em Pernambuco, em 1855.

1871 - Lei do Ventre Livre, no qual declarava livre os filhos das escravas nascidos a partir da aprovação da lei, porém essa lei, teve pouco efeito prático, já que dava liberdade aos filhos de escravos, mas os mantinha sob a tutela dos donos das mães até completarem 21 anos.

1885 - Lei dos Sexagenários, também chamada Lei Saraiva-Cotegipe, libertava os escravos com mais de 65 anos . Essa lei também não ajudou quase nada, pois poucos escravos conseguiam viver mais de 40 anos devido as condições de vida que levavam.

1888 - Em 13 de Maio a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que terminou com a escravidão dos negros no Brasil. O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão negra.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- O preconceito contra os negros é constante, as pessoas negam que sejam preconceituosas, mas não admitem ( principalmente os ricos) o casamento de seus filhos com negros, ou dizem frases como: "É serviço de preto"; "Só podia ser preto", etc.

A Lei Áurea libertou os escravos, mas não previa nenhum tipo de apoio ou de assistência aos negros, que, de repente, ficavam sem ter para onde ir ou trabalhar e ganhar o seu sustento. Com isso muitos tinham que submeter a continuar a trabalhando nas fazendas e residências ganhando quase nada.

Um século após a abolição da escravatura no Brasil, os negros continuam marginalizados e injustiçados, principalmente

no mercado de trabalho, mas são discriminados também nos clubes, na religião, na política, na educação. Os descendentes dos escravos ficaram desde a abolição, nas camadas mias humildes da sociedade brasileira. Foi constatado que cerca de 45% dos brasileiros são negros e pardos. No entanto, quase não vemos negros nas universidades, nos postos de chefia das empresas, do governo e na Igreja. São raros padres negros e mais raros ainda bispos negros.

Segundo pesquisa da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( FIBGE) órgão do governo, que a renda média do chefe de família era de 4,8 salários mínimos entre os brancos e de 1,7 salário mínimo entre os negros. Entre os trabalhadores brancos 7l,8% tinham carteira profissional assinada, contra apenas 51,9% dos trabalhadores negros.

No campo da educação, a injustiça contra os negros ainda é maior. São poucos os que conseguem chegar ao fim do segundo grau e numerosos os analfabetos. Enquanto 9,1% dos brancos conseguiam terminar o segundo grau, apenas 1,1% dos negros conseguiam fazê-lo. Entre os brancos com mais de 10 anos, os analfabetos eram 15,5%; já entre os negros, eram 42,4%.

A Constituição brasileira de 1988 considera a prática de racismo como crime inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão. Porém continuam ocorrendo em muitas regiões brasileiras, como atestam freqüentes denúncias feitas através da imprensa. Um relatório do Ministério da Reforma e Desenvolvimento Agrário, relatou ocorrência de trabalho escravo em 12 estados brasileiros (principalmente no Pará e São Paulo).

Nos últimos anos, o despertar da consciência negra tem levado os próprios negros a lutar contra o preconceito. É o que mostra o Movimento Negro Unificado (MNU), que reúne as diversas organizações negras, Todas elas lutam contra a marginalização, pela valorização do negro em todos os campos das vida social e pelo reconhecimento de sua dignidade como ser humano. Em 20 de novembro se comemora o "Dia da Consciência Negra" .


A Radiatividade

 

É a emissão espontânea de raios (partículas e ondas) de um núcleo instável com objetivo de adquirir instabilidade. O átomo radioativo transforma-se em outro elemento químico diferente.

Observações

Um elemento só é dito radioativo se o isótopo mais abundante desse elemento for radioativo.

Os isótopos radioativos de qualquer elemento são chamados de radioisótopos

A radioatividade é um propriedade essencialmente nuclear, não dependendo de estado físico ou químico do isótopo radioativo.

As partículas emitidas por elementos radioativos recebem o nome de alfa (α), beta (β) e gama (γ).

Na radia

Emissões

Alfa α

²

Beta °β

ˉ¹

Gama °γ

°

Características

São particulas pesadas com carga elétrica positiva (2 prótons e 2 nêutrons)

São particulas leves com carga elétrica negativa e massa desprezível

São radiações eletromagnéticas semelhantes aso raios X. Não possuem carga elétrica e não possuem massa.

velocidade

Inicial: de 3000 até 3000 km/s.

Média: 20000 km/s ou 5% da velocidade da luz.

Inicial: variando entre 100000 e 290000 km/s.

Atinge 95% da velocidade da luz.

Possuem velocidade da luz, ou seja, aproximadamente 300000 km/s.

Poder de penetração

Pequeno. São detidas por uma camada de 7 cm de ar, uma folha de papel ou chapa de alumínio de 0,06mm.

Médio. São de 50 a 100 vezes mais penetrante que as partículas de α. São detidas por chapa de alumínio de 1cm ou uma chapa de chumbo de 2mm.

Alto. São mais penetrantes que os raios X, pois possuem comprimentos de onda bem menores (entre 0,1 e 0,001 Ǻ) são detidas por placas de chumbo de 5 cm.

Danos ao ser humano

Alto. A partícula α captura 2 elétrons do meio ambiente, tansformando-se em um átomo do hélio.

Médio. Como as partículas β possuem a carga elétrica (emmódulo) menor que a das partículas α, a ionização que provocam é menor.

Pequeno. O poder de ionização depende quase que exclusivamente da carga elétrica, por isso a radiação γ praticamente não forma íons.

As leis da desintegração radioativa

1 LEI DA RADIATIVIDADE

2 LEI DA RADIATIVIDADE

RADIAÇÃO GAMA

Quando um átomo emite uma partícula a , seu Z diminui em 2 unidades e seu A diminui em 4.

 

A A – 4 4

X Y + a

Z Z – 2 2

Quando um átomo emite uma partícula b , seu Z aumenta de 1 unidade e seu A permanece constante.

 

A A 0 0

X Y + b + g

Z Z-+ 1 -1 0

Por serem ondas magnéticas , apresentam cargas e massas nulas.

 

 

0

g

0

Efeitos da radiação : elétricos / luminosos / térmicos / químicos / fisiológicos.


Aerodinâmica

É o estudo das forças que atuam sobre um objeto em movimento no ar que o envolve. As forças aerodinâmicas agem sobre aeronaves, barcos a vela, automóveis, ou qualquer outro objeto que se desloque no ar. Cientistas e engenheiros estudam as forças aerodinâmicas porque estas afetam o movimento dos objetos. Os engenheiros utilizam os princípios da aerodinâmica ao projetarem aviões e outros objetos afetados pelas forças aerodinâmicas.

O estudo da aerodinâmica foi a condição necessária para a construção dos primeiros aviões. Atualmente, a indústria aeronáutica usa os princípios aerodinâmicos ao projetar qualquer tipo de avião. Mas estes princípios também se aplicam à força do ar que passa por edifícios ou pontes. Em conseqüência, os arquitetos tem que basear-se na aerodinâmica para certificar-se que um arranha-céu poderá suportar a força do vento. Da mesma forma, a aerodinâmica ajuda os desenhistas a melhorarem o desempenho dos automóveis.

Por extensão, os engenheiros utilizam os princípios da aerodinâmica ao lidarem com as forças que atuam sobre objetos postos em fluidos que não sejam o ar. É o caso por exemplo, dos engenheiros que fazem o projeto de um submarino, e o dos que projetam bombas, carburadores de automóveis e turbinas a gás e a água. A aerodinâmica é parte de um ramo da engenharia e da física que estuda a dinâmica dos fluidos.

Algumas espécies de vôos, não envolvem a aerodinâmica. Uma espaçonave que se desloca acima da atmosfera, não envolve a aerodinâmica, porque ali não existe ar que produza forças aerodinâmicas. Somente o vôo na atmosfera terrestre ou de outros planetas implica a aerodinâmica.

 

Princípios da Aerodinâmica

 

A maioria dos princípios de aerodinâmica estão ligados às duas forças aerodinâmicas básicas – sustentação e arrasto.

 

Sustentação é uma força aerodinâmica produzida pelo movimento de um aerofólio (asa) através do ar. A sustentação dá a um aeroplano a capacidade de subir no ar e aí se manter durante o vôo. Um aerofólio que se move no ar produz a sustentação porque exerce em sua superfície inferior uma pressão maior do que na superfície superior. Um aerofólio cria essa diferença de pressão por causa de sua forma especial, chamada curvatura, e da deflexão (desvio) do ar. A quantidade de sustentação produzida por uma asa depende em parte de seu ângulo de ataque e de seus dispositivos de alta sustentação.

Curvatura. A maioria dos aerofólios tem uma superfície superior curvada, e uma superfície inferior plana ou menos curva. Diríamos que sua forma é arqueada ou abaulada. O ar que passa sobre a parte superior de uma asa arqueada tem de percorrer um caminho maior que o ar que flui por baixo dela. Pelo fato de o ar que passa por cima deslocar-se, no mesmo período de tempo, mais que o ar debaixo, o ar de cima flui mais depressa. Segundo um princípio descoberto pelo matemático suíço Daniel Bernoulli, a pressão de um fluido diminui na razão do aumento de sua velocidade. Assim sendo, a pressão do ar acima de uma asa arqueada é menor que a pressão abaixo dela. O resultado é a força de sustentação que impele a asa para cima.

Deflexão. Um aerofólio também pode produzir sustentação pela deflexão do ar. Ele deflete o ar quando o encontra em ângulo. Portanto, de acordo com a terceira lei de Newton, que diz que toda reação corresponde a uma reação igual e contrária, se um aerofólio deflete o ar para baixo, a reação a esse movimento força a asa para cima – e produz sustentação.

Alguns aviões, usam tanto a curvatura como a deflexão para produzir sustentação.

Ângulo de Ataque. É o ângulo que uma asa forma com o ar que passa ao longo dela. Um piloto pode mudar esse ângulo, ao alterar a atitude do avião (posição do avião no espaço). Até certo ponto, o aumento de ângulo de ataque acresce a força de sustentação produzida pela asa. Um aumento da sustentação significa que o aeroplano pode subir mais rapidamente ou voar com menor velocidade.

 

Arrasto. É uma força aerodinâmica que opõe resistência ao movimento de um objeto para diante. A forma do objeto aumenta a força de arrasto. Aos objetos fabricados com formas destinadas a produzir o mínimo possível de arrasto damos o nome de aerodinâmicos. Os projetistas da indústria aeronáutica, desenham os aviões de modo a reduzir ao mínimo o arrasto. Os aviões construídos segundo esses princípios precisam de motores menos potentes para voar, e a redução do arrasto também melhora o desempenho do avião. Outros meios de transporte também estão sujeitos ao arrasto.

Dois tipos de arrasto – arrasto de atrito e arrasto de forma agem sobre todos os objetos em movimento. Um terceiro tipo, arrasto induzido, só afeta os aviões. Existe ainda outra espécie de arrasto, que resulta quando um avião voa em velocidade superior à do som.

Arrasto de Atrito é o que ocorre junto à superfície de um objeto. É produzido numa fina camada de ar, chamada camada limite. O atrito resulta do deslizamento de uma camada de fluido sobre outra camada. As moléculas de ar da camada limite movem-se em: Vias regulares paralelas à superfície; ou vias irregulares.

Arrasto de Forma é o que se observa quando o ar passa ao longo do objeto e em certo ponto, se afasta dele. Este tipo de arrasto produz turbilhões de ar que subtraem energia ao objeto e retardam seu movimento. O arrasto de forma pode ocorrer com objetos que não sejam aerodinâmicos.

Os engenheiros reduzem o arrasto de forma tornando o objeto aerodinâmico. Eles também colocam geradores de vórtices nas asas dos aviões. Estes dispositivos são pequenos aerofólios fixados em longas fileiras no ponto de uma asa principal. Os geradores produzem pequenos redemoinhos, para evitar que o ar se afaste da asa.

Arrasto Induzido. A diferença de pressão acima e abaixo de um aerofólio cria no ar uma tendência a fluir em direções opostas ao longo das asas, segundo o comprimento dessas. O ar da face inferior das asas tende a fluir para fora, o ar do topo das asas tende a fluir para dentro. Os físicos, chamam a esse movimento de corrente de envergadura.

Linhas Aerodinâmicas. Dá-se esse nome às linhas com que se desenha um corpo ou à sua conformação para que encontre um mínimo de resistência ao se deslocar através de um fluido (líquido ou gás). A melhor forma aerodinâmica para um corpo depende de sua velocidade através do fluido. Se for menor que a do som, convém que seja mais arredondado na frente e que se vá afilando para trás. É a forma com que observamos nos submarinos e nos aviões supersônicos.

Aerodinâmica na História

O uso de aviões durante a Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial, levou a extensas pesquisas no campo da aerodinâmica. Após o desenvolvimento dos aviões a jato na década de 1940, os engenheiros passaram a estudar o vôo supersônico. Em 1947, um aeroplano com propulsão a foguete tornou-se a primeira aeronave a voar com velocidade superior à do som.

Durante a década de 1950, os engenheiros aeronáuticos desenvolveram aviões com nariz em bico e asas projetadas para trás a fim de reduzir o arrasto. No início da década de 1960, os engenheiros criaram asas que podem se deslocar com suas pontas para frente e para trás durante o vôo, e que com essa variação permitem tanto o vôo em alta velocidade como o pouso seguro com velocidade reduzida.

No início da década de 1960, França, Inglaterra trabalhando em conjunto com diversos países, construíram grandes aviões supersônicos (Concorde e Tupolev).

Ainda restam problemas aerodinâmicos de vulto a serem resolvidos. Entre eles, novos desenhos de aviões supersônicos que reduzam ao mínimo os estrondos sônicos, desenvolvimento de aeroplanos com redução da força de arrasto, para vôos mais econômicos e aperfeiçoamento do motor a reação (jato) para diminuir o ruído dos aviões.


Unidades de medida

 

Padrões usados para avaliar grandezas físicas. São definidas arbitrariamente e têm comoreferência um padrão material. As grandezas podem ser mecânicas, ópticas, geométricas, acústicas ou luminosas. Medir significa comparar uma grandeza com uma unidade de referência da mesma espécie e estabelecer o (inteiro ou fracionário) de vezes que a grandeza contém a unidade. Metrologia é a ciência que estuda, normatiza e codifica os conhecimentos relativos a medidas, padrões e unidades de medir, métodos, técnicas e instrumentos de medição.

Estimar e avaliar grandezas diversas são capacidades e habilidades desenvolvidas pela humanidade desde o início de sua evolução cultural. Na pré-história, o homem apenas compara volumes e peso, sem medi-los. Com o crescimento demográfico, o surgimento das cidades e dos sistemas de trocas, são fixadas unidades que permitam uma comparação mais precisa entre objetos.

Sistemas consuetudinários – Até o final do século XVIII, todos os sistemas de medidas existentes são consuetudinários, ou seja, baseados nos costumes e nas tradições. Os primeiros padrões utilizados para medir são partes do corpo humano – palma da mão, polegada, braço ou uma passada – e utensílios de uso cotidiano, como cuias e vasilhas. Com o tempo, cada civilização define padrões e fixa suas próprias unidades de medidas. Daí a multiplicidade de sistemas de medição existente desde a Antiguidade.

Primeiros sistemas – As diferentes civilizações começam a padronizar as unidades de medidas já na Antiguidade. Antes disso, as medições não são muito precisas. O côvado egípcio, por exemplo, é uma medida de comprimento cujo padrão é a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio, estando o braço e o antebraço dobrados em ângulo reto e a mão esticada. A milha é a distância percorrida em uma passada. Com esse tipo de unidades, as medições podem dar resultados tão variados quantas são as diferenças individuais do corpo humano. A padronização é feita pela definição de unidades médias, fixadas através de padrões materiais construídos em pedra, argila ou ligas metálicas.

Primeiros padrões – O surgimento de padrões, materiais de referência para as unidades de medidas, marca o início da construção dos primeiros sistemas de pesos e medidas. Eles estão presentes nas civilizações da Assíria, Babilônia, Caldéia e Egito. Os padrões de peso mais antigos até hoje conhecidos datam do quarto milênio antes de Cristo. São pequenos cilindros de base côncava, com cerca de 13 gramas, encontrados nos túmulos de Amrah, no Egito. O sistema egípcio tem grande influência sobre os povos da Antiguidade. Do vale do Rio Nilo, espalha-se pela Judéia, Ásia Menor e Grécia, chega às colônias gregas da Península Itálica e, mais tarde, é levado pelos romanos para as diferentes regiões da Europa. Mistura-se, então, aos sistemas locais, assumindo novas características.

Sistemas inglês e norte-americano – A Inglaterra normatiza seu sistema consuetudinário de pesos e medidas logo após a promulgação da Carta Magna, em 1215. O sistema, usado por mais de 600 anos, também é adotado pelas ex-colônias inglesas. Os Estados Unidos usam o mesmo sistema inglês, com pequenas modificações. Atualmente, embora o Parlamento britânico tenha decidido pela adesão do país ao Sistema Internacional de Unidades, a população inglesa continua utilizando o antigo sistema em seu dia-a-dia. Nos Estados Unidos, o sistema métrico é oficialmente permitido desde 1866 e, em 1959, as unidades de medidas tradicionais passam a ser definidas em função do Sistema Internacional de Unidades. Nos anos 60, o país inicia um movimento de conversão para o Sistema Internacional. A população, no entanto, também tem resistido em abandonar as antigas medidas.


O QUE É CULTURA POPULAR 

ARANTES, Antônio  Augusto. O que é Cultura Popular. 14 ª Edição. São Paulo. Editora Brasiliense, 1998.  

Cultura Popular    recobre um complexo de padrões de comportamento e crenças   de um povo.  No entanto, para Antônio Augusto  Arantes  cultura popular é um aglomerado de   fragmentos que apresenta significados bastante heterogêneos e variáveis.

  Muito se tem  falado e escrito sobre cultura popular mas ainda não é suficiente porque a pesar de todo estudo ainda  se deturpa muito  o sentido dessa palavra, já é hora de pararmos e refletirmos sobre a profundidade que essa expressão abrange.

Sabemos perfeitamente que  Aurélio Buarque de Holanda, define com autoridade, em seu  bem conceituado dicionário de língua portuguesa,  cultura em seu uso corrente como significando “saber, estudo, elegância, esmero, conhecimento, informação”,  ela evoca os domínios da filosofia, das ciências e das belas artes. Porém  quando  acrescentamos o termo “popular”  entramos num paradoxo entre “cultura”  e “ povo”, como se tudo   que vem do “povo”  fosse desprovido de saber. Basta olharmos em nossa volta para percebermos que são bastantes diversificados  os valores e conceitos vigentes na nossa complexa sociedade.

A massa homogênea, que é o povo brasileiro,  é  formada de várias raças e origens diferentes e cada um com sua cultura, costumes e religião. Embora nos eduquem o tempo todo a  termos um modo de vida civilizado -  culto, não podemos prescindir dos objetos e  práticas que qualificamos como “populares”, pois o nosso cotidiano é mesclado com esses costumes: samba, seresta, bumba-meu-boi, reisado, carnaval.  A escola, a igreja e a família  são instituições formadoras do ser e juntamente com os meios de comunicação de  massa têm a função de produzir e divulgar idéias como se fossem ou devessem ser ou se tornar os modos ideais  de agir e de pensar de todos.

 

Repudiamos  tudo aquilo que está relacionado com o “povo”  qualificando  como ingênuo, de mau gosto, indigesto, errado, pitoresco, ineficaz, mas quando traçamos nossas teorias  temos a tendência de  inserir essas  coisas contraditórias em relação à cultura popular em nossos planos individuais.  Por que essa ambivalência em relação ao que é “diferente”, e especialmente, ao que é identificado como  “povo”?

            Pela mesma razão por que reagimos no  aspecto cultural do etnocentrismo, o qual  tende a julgar o “outro”  em relação às normas e comportamentos  do grupo social a que se pertence.  Corresponde a uma percepção da vida e da sociedade do observador onde o seu próprio grupo  é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através de valores,  modelos e  definições do que é a existência.                   

Esse termo “popular”   representa  um obstáculo  pelo qual as outras sociedades são observadas em função da nossa, em geral, portador de preconceitos que são manifestações de uma visão unilateral e deturpada da realidade social. Assim, pressupomos que a  “cultura popular” surge como uma outra cultura contrária ao saber culto dominante.  Podemos observar dois modelos de relação a partir da identidade entre grupos de "membros"  com culturas diferentes: em uma a identidade é vista exclusivamente pelo sistema de normas de sua própria cultura, onde o “diferente”  é desvalorizado como incivilizado, incultos ou errado e  a outra onde a  cultura "diferente" atua como grupo de comparação crítica com relação às  deficiências práticas do grupo central.

Atentamos especialmente para confronto das diferenças entre  a “elite/culta”  e  “povo/popular” sobre  a perspectiva  antropológica. O grupo da “elite” julgando-se  detentor  do  saber sempre se exclui do grupo destacado como “povo”.  Mas quem é a “elite” e quem é o “povo” do qual se refere o autor, deste livro?  A forma sutil como agimos   frente a outros grupos, tentando rotulá-los, discriminá-los, demonstramos diariamente exemplos  etnocêntricos.

   Etnograficamente o grupo do “eu”, em contraposição ao grupo do “outro”  - diferente –  é aquele que é visto como o primitivo, o não civilizado e que se opõe ao  desenvolvimento da civilização; por sua vez, o “povo”,  em contraposição à elite – saber -  é a massa homogeneizada composta por várias camadas, o não saber.  È necessário  que haja um ponto de equilíbrio  para unir esses dois extremos.  Precisamos aprender com as diferenças do “outro”,  assim, a antropologia tem como objetivo   pensar  sobre a diferenças culturais entre os povos, não radicalizando-a e sim, relativizando-a.

Sobre essa diferença gira a problemática desta obra: Como unir os opostos, “elite’ e o “povo”? Acredito que este problema só poderá ser solucionado se pensarmos a cultura no plural e no presente e que se parta de uma concepção não normativa e dinâmica.  Devemos transformar a diferença em uma relação capaz enriquecer a cultura do “eu”  com aquilo             que o “outro”  tem de diferente, melhor dizendo, é conhecer a diferença, experimentando a própria  “cultura popular”  como diferente, em vez de ignorá-la devemos absorvê-la ou aprender com ela. Pois assim podemos manter uma relação harmoniosa de  contribuição mútua com  começo, meio e fim.

Concluímos, então, que no diz respeita à cultura popular a antrolopologia surge para intermediar a questão da “diferença” através do processo harmonioso de reciprocidade como forma de entendimento, de diálogo entre os povos, assim como a   cultura popular  busca dialogar com  a cultura erudita. O ponto de partida usual do trabalho do antropólogo é a observação direta de indivíduos se comportando face a outros indivíduos e em relação à natureza.

Acredito  na união dos opostos, porque aprendemos com as diferenças, pois se somos todos iguais e se temos o mesmo pensamento,  que conhecimento o “outro” pode nos acrescentar?.

O fato de sermos diferentes é que o ponto de partida para a civilização e o progresso do indivíduo, só podemos deixar de ser um povo heterogêneo  para sermos homogêneos.


DESEMPREGO E EXCLUSÃO SOCIAL

Não dá para falar em desemprego sem falar em exclusão social, já que o desemprego é talvez um dois maiores fatores de exclusão social que conhecemos. O desempregado (ou o sub-empregado, com salários que não satisfazem às suas necessidades básicas), não pode viajar, ir ao cinema, ao teatro, não pode se divertir e não pode nem estudar se qualificar para melhorar de vida. Não pode também dar boa educação aos filhos, não pode ficar doente; pois não tem recursos financeiros para se tratar, não pode ter acesso a condições dignas de habitação e muitas vezes não tem nem o que comer, há realmente uma exclusão; uma privação das necessidades físicas e / ou mentais do indivíduo.

Os efeitos de estar desempregado são em geral traumáticos, profundamente pessoais e não se restringem à perda dos rendimentos e do poder de consumo. São também altamente variáveis de acordo com personalidade, sexo, idade, classe, tipo de ocupação anterior, histórico de vida e grau de desemprego dentro da localidade imediata e/ou família. As pessoas desempregadas vivenciam problemas sociais, psicológicos e físicos.

Entre os efeitos psicológicos identificados como ligados ao desemprego incluem-se resignação, auto-estima negativa, desespero, vergonha, apatia, depressão, desesperança, sensação de futilidade, perda de objetivo, passividade, letargia e indiferença. Entre os efeitos sociais incluem-se pobreza, perda de status, perda de disciplina temporal e rotina diária, desagregação da vida familiar, incluindo o divórcio e várias formas de comportamento anti-social, incluindo roubo, tráfico e vandalismo.. Entre os efeitos físicos incluem-se várias formas de doença, insônia, tensão e ansiedade, resultando às vezes em embriaguez, drogas, violência intra-familiar, maus-tratos a crianças e tentativa de suicídio. É um problema de exclusão social, que traz todas essas conseqüências, algumas evidentes e algumas não tão evidentes, mas que também são extremamente destrutivas.

Sem emprego, a pessoa sente-se diminuída em relação às demais; seja no meio familiar ou entre os vizinhos e / ou amigos. O fato é que a desesperança de conseguir um novo emprego e a agonia de não poder dar a si mesmo e à sua família a qualidade de vida que gostaria causa infelicidade, podendo inclusive levar o indivíduo a desenvolver doenças de cunho psicológico, em casos extremos uma depressão provocada por estes fatores pode até mesmo levar ao suicídio.

Sem contar que muitas vezes, o desemprego é injustamente taxado e tratado como vagabundo pela sociedade, fato que contribui e aumenta a exclusão, afetando ainda mais o lado psíquico, aumentando sua sensação de incapacidade e que ao longo prazo, o desemprego e a exclusão social podem incentivar o crime como alternativa para a "desexclusão".

O fato é que em geral ninguém se dá conta que se trata de um problema social que não resulta exclusiva nem prioritariamente da incapacidade ou de erros individuais, mas sobretudo das mudanças econômicas sociais e tecnológicas ocorridas na sociedade nos últimos anos.


Dissertação

Dissertar é desenvolver uma idéia, uma opinião, um conceito ou tese sobre um determinado assunto. Como outras formas de redação a dissertação se apóia em alguns elementos:

Introdução ou Prólogo- Apresenta-se ao leitor o assunto que será discutido. Aparece a idéia central do texto já sugerido, "pistas" do desenvolvimento dessa idéia.

Desenvolvimento ou explanação mergulha-se no assunto expondo-se fatos e argumentos em favor da idéia central.
Conclusão ou Fecho- Encerra-se a redação fechando a idéia e concluindo o ponto de vista exposto.

A dissertação pode ser expositiva ou argumentativa.

A dissertação expositiva apresenta e discute um assunto de forma impessoal, explicando-a da maneira mais clara e objetiva possível.

Ex: "O estudo do meio é muito importante para a formação dos jovens", "A viagem promovida pela turma vai no proporcionar o conhecimento de piscinas, quadras de esportes, discotecas e salão de jogos, sendo assim Pedrinho não poderia perder essa oportunidade.

A dissertação argumentativas apresenta provas e argumentos para convencer o leitor do assunto que trata.
Ex: Estudar constantemente sem descanso, pode ser perigoso para a saúde do estudante.Estudos provam que o nível de "stress" dos adolescentes, nos meses de junho e novembro aumenta 50%.

Portanto deixar o Léo faltar a aula hoje contribuirá sensivelmente para diminuir seu nível de "stress".

Narração (Onde o escritor é você)

Para se escrever um texto narrativo precisa-se saber de tudo que será comentado na história; por exemplo se eu for contar uma história sobre o espaço, eu terei que saber o que existe lá, e pelo menos ter uma pequena noção de como é o espaço, como ele funciona e etc...

Em um texto narrativo pode-se misturar fatos científicos e ficção.

Descrição (objetiva)

Havia um bolo sobre a mesa, num prato branco e redondo, coberto de creme também marrom e raspas de chocolate, parecia macio e exalava cheiro de cacau.

Descrição (subjetiva)

O bolo sobre a mesa, atraia olhos e narizes círculo marrom perfumado a destacar-se no prato claro, em sua cobertura de creme e raspas de chocolate, despertavam desejos e gulodices das pessoas que rodeavam a mesa.

Descrição (de processo)

Misture 3 (três) xícaras de farinha, 2 (duas) de açúcar, e uma de chocolate em pó, peneirados, e uma colher de sopa de fermento. Adicione 2 (dois) ovos inteiros, meia xícara de óleo e um copo de água fervendo; misture bem e asse durante 20 minutos em forno previamente aquecido.


Fascistas

 Os camisas-pardas

 Imagine que um dia chegue um colega novo na sua turma. Ele tem o cabelo raspado, é muito sério sempre veste camisa parda. No começo, umas porções de colegas acham graça e caçoam do seu jeito ‘‘ estranho ’’. Mas, aos poucos, vão se acostumando com o colega. Um ou outro aluno começa a conversar com ele. Apesar da pouca idade, o novo aluno tem convicções muito sólidas e, como tantos jovens, odeia os políticos. Os olhos brilham quando fala de seus ideais, do sonhe de mudar nosso país para melhor. Quem ouve chega a ficar arrepiado. ‘‘ Puxa, o cara tem razão em uma porção de coisas. Nosso país tem de mudar mesmo. Não podemos confiar nisso que está aí. ’’.
   Dias depois, outros dois colegas também estão vestindo a camisa parda e, na semana seguinte, mais dois. Um menino faz piadas a respeito. Ele é o mais divertido da sala, sempre brinca com os outros. Mas um dia falta à aula e logo corre o boato de que levou uma surra de um grupo de rapazes de camisa parda. Será verdade? O fato é que na semana seguinte os pais levaram o colega piadista para outra escola. Dizem que ainda está todo machucado. Um arrepio corre pela turma.
   Já são dez colegas vestidos de camisa parda. Na turma de 35 alunos, os camisas-pardas são minoria, mas todos têm medo deles. Eles mandam na turma. E sentem orgulho disso.
   O que você pensa dessa historinha? Imagine que a escola seja uma miniatura da sociedade. Você consegue imaginar essa historinha como o resumo de um grande acontecimento político? Pois a historia da tomada do poder pelos fascistas foi semelhante.

 

Crises econômicas e ascensão das esquerdas

 

   Logo depois da Primeira Guerra Mundial a Europa viveu uma violenta crise econômica. Nos anos 20, a economia se recuperou, mas por pouco tempo em 1929 começou a crise que mergulhou o mundo grande depressão dos anos 30.
   Os comunistas culpavam a burguesia pela crise. Recordavam que Karl Marx já tinha mostrado a irracionalidade do sistema capitalista, capaz de produzir abundância e miséria ao mesmo tempo. E lembravam que o único país que tinha escapado da crise mundial era exatamente a União Soviética. Com isso, muitos operários intelectuais começaram a simpatizar com os comunistas. A cada eleição que passava, os partidos comunistas europeus elegiam mais e mais deputados para os parlamentos.
   Os grandes empresários ficaram amedrontados. Uma revolução socialista poderia acontecer a qualquer momento. Como evitá-la? Para eles, a única saída era acabar com o regime político democrático. Queriam uma ditadura que botasse comunistas na cadeia, proibisse as greves e restaurasse a segurança dos investidores.
   A classe média e a pequena burguesia também estavam assustadas com a crise. A pequena burguesia é a classe dos donos de microempresas, padarias, lojinhas, farmácias, quitandas, oficinas. A classe média reúne empregados bem-pagos e profissionais liberais: engenheiros, advogadas, médicos, funcionários graduados, gerentes. Tanto a pequena burguesia como a classe média percebiam que seu padrão de vida estava em queda. Abominavam a luta operária porque achavam que as greves dos trabalhadores eram responsáveis pela alta inflação. Por isso, a classe média e a pequena burguesia imaginaram que só estariam seguras se houvesse um regime políticos autoritário que acabasse com as ''desordens'' provocadas pelos sindicatos e pelos comunistas.
   Muitos operários e camponeses também acreditaram que somente um governo com plenos poderes poderia restaurar a ''ordem'', a ''segurança'' e a ''tranqüilidade'' do país, abalado pela crise econômica, pelas greves e pela incerteza quanto ao futuro.
   Mas qual seria a força política capaz de destruir o regime democrático? Você já sacou. Naquele momento, ganharam força em toda a Europa os partidos políticos de extrema direita que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses partidos formaram um movimento político chamado fascismo.

 

As principais idéias fascistas

 

Os fascistas defendiam mais ou menos ''a democracia é um regime fraco, incapaz de resolver as crises econômicas. Os políticos são enganadores do povo ( demagogos ) e corruptos. O que o país precisa é de um líder patriótico, com autoridade incontestável, que acabe com a baderna promovida pelos grevistas, agitadores de esquerda, criminosos e vagabundos''.
   Os fascistas gostavam de se apresentar como grandes ''revolucionários'' , mas o regime fascista nasceu para defender o capitalismo. Nesse sentido, nada tinha de revolucionário. Os fascistas tinham como seus principais ideais: Anticomunismo ( Comunistas e fascistas se odeiam. Os fascistas não suportam a igualdade social. acham que existem pessoas que são ''Naturalmente superiores'' ), Antiliberalismo ( O regime democrático é acusado de fraco e de corrupto. Os fascistas defendem um regime ditatorial. ), Totalitarismo ( O individuo deve obedecer ao Estado sem contestação. Nas escolas controladas pelo governo fascista ensina-se que a maior virtude de um cidadão é a obediência cega, e os que tem pensamentos críticos são considerados inimigos da pátria. ), Militarismo e culto a violência ( A guerra é clarificada como a atividade mais nobre de um homem e o diálogo é coisa dos fracos. ), Nacionalismo xenófobo ( O nacionalismo fascista nada mais é que xenófobo, significa que odeia todo tipo de estrangeiro, todos os estrangeiros são inimigos ), Racismo ( São ideais preconceituosos do tipo ''a raça branca deve dominar o mundo'', ou ''a pureza racial  engrandece o país''. Judeus, Negros, Cigano etc. ''São lixo acumulado em nosso território'' . Os fascistas são conservadores e altamente preconceituosos. Defendem a submissão das mulheres e a eliminação de homossexuais e povos que eles consideram ''inferiores''.