A Astronomia e sua História

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A Astronomia e sua História

 

A Astronomia é a mais antiga das ciências. Por milhares de anos, as pessoas investigaram o

espaço e a situação da Terra. No distante ano 4.000 a.C., os egípcios desenvolveram um

calendário baseado no movimento dos objetos celestes. A observação dos céus levou à

previsão de eventos como os eclipses. Desde o século 17, o ritmo das descobertas e do

entendimento se tornou mais rápido: aprendemos mais sobre o espaço neste século do que em

qualquer outra época. Hoje em dia, um astrônomo não é mais uma pessoa que trabalha em

vários campos da ciência, mas um especialista que se concentra em aspectos específicos da

pesquisa astronômica.

Astronomia Antiga: Antigas civilizações confiavam nos movimentos dos corpos no espaço. As

posições do Sul e da Lua serviam para medir o tempo - em dias, meses, estações e anos. A

navegação dependia do Sol, da Lua e das estrelas. E como não eram bem entendidos, alguns

eventos eram considerados agourentos.

 

Chimpanzé que fez duas órbitas na Terra, em Novembro de 1961

Durante o século, o foco da astronomia mudou. Em vez de catalogar e tentar entender o

movimento das estrelas, os astrônomos começaram a tentar descobrir o que as estrelas eram

de fato (estudo da astrofísica). Em 1860, um astrônomo inglês, William Huggins, analisou a luz

das estrelas. Outros levaram seu trabalho adiante e logo foi possível classificar as estrelas por

seu espectro.

Os Primeiros Astrônomos dependiam apenas de seus olhos. No século 16, Tycho Brahe tornou

a medição das estrelas mais precisa a olho nu, em seu observatório. O telescópio foi usado pela

primeira vez no século 17, e durante anos foi uma ferramenta fundamental.

Astronomia de Hoje: À medida que os astrônomos respondem suas questões, novos problemas

tomam seu lugar. Por exemplo, hoje em dia é aceito que o Universo começou com o Big Bang.

Mas como o material do Big Bang se juntou para formar as galáxias? Os cientistas de hoje

podem trabalhar mais rápido em tais problemas com a ajuda de computadores. Estes podem

resolver problemas matemáticos em horas, em vez de semanas, como era normal centenas de

anos atrás. Os computadores também permitem que astrônomos em todo mundo se

comuniquem de forma a poder trabalhar em conjunto na busca do entendimento do Universo.

Trabalho para o futuro: Os exploradores do espaço têm proposto três grandes tarefas:

astronometria, ou seja medição exata de todo o mensurável no mundo celeste; fotometria e

espectroscopia.

 

Computadores auxiliando a Astronomia moderna

Calculasse que um estudo completo do mundo sideral vai exigir a impressão de uns 7 milhões

de placas fotográficas, pelo que até o ano 2000 ou 2050 não se crê e que os trabalhos

empreendidos hoje rendam os resultados esperados.

Na atualidade tem se reduzido o erro provável na medida de distâncias a 0,03 de segundo de

arco. Para dar-se conta do infinitamente pequeno desta abertura, tenhamos em conta que um

segundo é o arco necessário para que um ângulo alcance os dois extremos da letra O aqui

impressa, se o vértice se encontra a uns 400 m da letra. Pois bem, 0,03 de segundo é uma

abertura 30 vezes menor.

Grande número de dados obtidos no estudo do espaço tem somente interesse científico, por

exemplo, examinar a velocidade de fuga das galáxias, mas grande parte também busca um

resultado prático aplicado a Astronáutica. A colocação em órbita dos satélites artificiais, os

intentos de utilizar foguetes para observações astronáuticas, a conquista da Lua e outro dia a

de Marte, são exemplos desta utilização concreta da Astronomia como veremos mais

amplamente quando nos encontrarmos com a "Navegação Aérea".

O estudo do céu estrelado convertesse na atualidade em um trabalho completíssimo, no qual é

preciso investir somas consideráveis e o qual tem se descartado quase por completo o trabalho

individual, isolamento.

A época em que um Galileu ou um Herschel trabalhavam sozinhos tem cedido lugar a tempos

em que o trabalho em equipe conta no anonimato a uma verdadeira legião de homens da

ciência.

O "astrônomo" puro é uma exceção, porque os modernos observatórios necessitam

matemáticos, químicos, físicos, geólogos, etc., cuja íntima colaboração depende, quase sempre,

da ciência astronômica, ou seja poder, avançar uns passos a mais neste complicado caminho

do progresso humano.

É necessário, cada vez mais, não só uma colaboração dos observatórios de uma Nação

determinada, senão o intercâmbio de informações e de idéias entre todos os observatórios

mundiais. Somente a interpretação e estudo dos dados fornecidos pelos satélites artificiais

requerem um tempo considerável.