Curso de MS-DOS
HISTÓRIA DO MS-DOS
A história de como o MS-DOS foi criado ilustra o
imprevisível curso de eventos na industria de computadores. O processador 8086 é
importante na história do MS-DOS, já que este foi originalmente criado por Tim Paterson
e a Seattle Computer Products, em 1980, para ser o sistema operacional de sua recentemente
criada placa de CPU com um processador 8086. Quando a placa de CPU da Seattle Computer
apareceu no mercado pela primeira vez, em meados de 1979, o MS-DOS ainda não estava nem
na prancheta de seus criadores. A Digital Research havia anunciado que o s.o. CP/M-86 logo
estaria pronto para operar o sistema 8086, e, então, as expectativas eram de que nenhum
outro sistema operacional seria mais necessário. ( O sistema operacional CP/M da Digital
Research era na época o mais popular sistema operacional feito para os computadores que
utilizavam o chip microprocessador 8080 ou o Z80 )
Entretanto, a chegada do CP/M-86 foi adiada, e após esperar por quase um ano, a Seattle
Computer decidiu criar seu próprio sistema operacional, denominando-o QDOS. Quatro meses
depois, em agosto de 1980, o QDOS estava pronto para ser lançado no mercado. Pouco depois
de seu lançamento, uma outra firma sediada em Seattle no estado de Washington, EUA,
chamada Microsoft decidiu comprar o QDOS e fazer dele seu próprio sistema operacional sob
o nome de MS-DOS. A Microsoft tornou-se famosa por sua versão de BASIC, mas nunca havia
antes vendido um sistema operacional. Alguns meses depois que o MS-DOS foi lançado, o
CP/M-86 surgiu.
A Microsoft lançou versões aperfeiçoadas do MS-DOS. Cada lançamento subseqüente
do
MS-DOS é chamado de uma nova versão, sendo estas versões numeradas. O primeiro
lançamento do MS-DOS é chamado de 1.0. A medida que foram feitos melhoramentos a
Microsoft lançou outras versões. Atualmente, a versão mais nova que esta no mercado é
a 6.22.
O MS-DOS POR DENTRO: Muitas pessoas usam seus
computadores com MS-DOS durante anos sem conhecer nada sobre o que o MS-DOS faz por elas.
Mas um pouco de conhecimento pode ajudá-lo a usar o seu S.O. eficazmente. Também pode
ajudá-lo a determinar os limites do que se pode esperar do MS-DOS.
Se você pudesse olhar o interior do MS-DOS, veria uma complicada massa de instruções de
computador. Estas instruções são escritas em linguagem de máquina, que é uma
linguagem especial reconhecida pela CPU, que sabe como interpretá-la. Felizmente, não é
preciso saber linguagem de máquina para poder usar o MS-DOS, nem é preciso saber como o
MS-DOS executa seu trabalho.
INICIALIZANDO O MS-DOS: Logo que se liga o computador, este acessa
um determinado conjunto de informações residentes na ROM-BIOS (Read Only Basic
Input/Output System - um conjunto de programas residentes no computador que realiza as
operações de controle e supervisão mais básicas, de nível mais baixo para o
computador) do computador. Através das instruções da BIOS, é feito o autoteste de
inicialização (ou POST - Power-On Self-Test) que testa todas as características
funcionais do computador (RAM, teclado, vídeo, drives, etc.). Logo após o computador
procura pelo sistema operacional no disquete que estiver no drive. Se no disquete houver o
s. o., este será carregado para a memória, caso contrario o computador solicitara sua
troca p/ recomeçar o processo. O programinha gravado no registro de boot é quem faz a
carga do sistema operacional. No caso de não haver disquete no drive o disco rígido
será lido em busca do sist. operacional sendo então o MS-DOS carregado do disco para a
RAM e começa a rodar. Quando o MS-DOS esta pronto para receber um comando ou executar um
programa, ele exibe um prompt na tela e aguarda até que você lhe diga o que fazer. Um
prompt é simplesmente um sinal que indica que um programa (neste caso o MS-DOS) esta
aguardando que você digite algo.
CARACTERÍSTICAS: Sistema Operacional que se
caracteriza por ser monousuário e mono programado. A comunicação do usuário com o MS-DOS
ocorre de dois modos, o modo interativo e o modo batch.
Modo Interativo: Propriedade de executar um comando no
instante em que foi digitado através do prompt que é um sinal que indica que o DOS esta
pronto para executar seus comandos.
Modo batch: Também chamado de comandos em lote, ou seja, uma
seqüência de comandos que serão executados na ordem em que aparecem. Os comandos
desejados devem ser colocados em ordem seqüencial em um arquivo que pode ser criado por um
processador de textos.
O prompt do MS-DOS, geralmente A> , B> ou C>, avisa que o DOS esta pronto para
receber um comando do usuário. Para se executar um comando, simplesmente digita-se seu
nome no teclado e a seguir pressiona-se a tecla RETURN ou ENTER.
Após você dizer ao DOS o nome do comando, o sistema operacional tem de encontrar o
respectivo programa. Ele tem duas escolhas sobre onde encontrá-lo. Um comando pode estar
interna ou externamente armazenado. Denominamos de RESIDENTES ou INTERNOS os comandos que
aparecem na memória do microcomputador enquanto o MS-DOS estiver ativo, e de UTILITÁRIOS
ou EXTERNOS os comandos que residem em discos e que são trazidos para a memória apenas
quando solicitados.
DIRETÓRIOS E ARQUIVOS:
a) Diretório: Porção lógica de espaço em disco associada a um nome. Um usuário
pode
criar um diretório e dar um nome a ele. Um diretório pode possuir vários subdiretórios
que por sua vez podem possuir também vários subdiretórios, formando desta forma o que
chamamos de estrutura hierárquica de diretórios. Estes diretórios podem conter também
arquivos (programas, aplicativos, utilitários, conjunto de dados). A finalidade de se usar
diretórios reside na necessidade de se organizar o disco, de modo a separar os arquivos
de acordo com interesses específicos.
RAIZ
EDITOR PLANILHA AUXILIAR
WORD WS LOTUS QUATRO
Arquivos: Os nomes de arquivos podem ter no Maximo oito caracteres e uma
extensão com no Maximo 3 caracteres sendo que esta é opcional e separada do nome por um
ponto (.). São válidas para o nome e extensão qualquer letra do alfabeto, minúscula ou
maiúscula e dígitos numéricos. Os caracteres < > . , ; : não podem ser utilizados
pois o MS-DOS os utiliza para outros propósitos. Não pode haver também espaços em
branco. Existem algumas extensões pré-definidas, devendo-se evitar o seu uso p/ outras
funções que não as especificadas abaixo:
.BAK - arquivos de backup
.BAS - programa fonte em basic
.DAT - arquivo de dados
.DOC - arquivo documento, arquivo texto
.TXT - arquivo texto
.$$$ - arquivo temporário, inútil, lixo
.BAT - arquivo de comandos em lote ( batch)
.EXE - programa executável
Para os nomes de diretórios são válidas as mesmas regras citadas acima, sendo que
geralmente a extensão não é usada.
UTILIZAÇÃO DE REFERÊNCIA GLOBAL OU MÚLTIPLA A ARQUIVOS: Utilizada quando se deseja
fazer referência a um grupo de arquivos que possuem nomes semelhantes. Para tanto
utiliza-se o " * " e a " ? ", sendo que o primeiro é utilizado para
substituir uma cadeia de caracteres e o segundo apenas um caractere. Ex:
- analise.dat kc.txt
- alcool.doc ka.txt
- carta.txt kb.doc
- dollar.txt ka.doc
*.* -> é tratado como ????????.??? e faz referência a todos os arquivos.
*.txt -> referencia todos os arquivos c/ extensão .txt não importando o nome.
a*.* -> referencia todos os arquivos que começam com " a " e tem qualquer
extensão não importando as outras letras após o " a ".
??ll*.* -> faz referência ao arquivo dollar.txt pois é o único que possui dois "
l " após os 2 primeiros caracteres.
k?.txt -> referencia todos os arquivos que começarão c/ " k " e cuja
extensão é .txt (kc.txt, ka.txt)
PRONTO DO SISTEMA: O C > ( ou A >, se o boot tiver sido feito via disquete) é
chamado pronto do sistema, pois o sistema esta pronto para receber nossos comandos. Neste
ponto, o DOS esta no nível de comando. O pronto do sistema tem também a finalidade de
identificar o drive corrente, pois o DOS identifica seus drives com uma letra. Geralmente
as letras mais usadas são A e B p/ drives de disquete e C para o disco rígido.
MUDANÇA DE UNIDADE DE DISCO: Para mudarmos o drive corrente basta digitarmos junto ao
prompt do sistema a letra relacionada ao drive para o qual desejamos mudar seguida
do
sinal de dois pontos (:). Exemplo:
A> b:
B> c:
C> g:
G>a:
A>
C:\>Scandisk Scandisk acha defeito dos mais variados tipos e tenta
consertá-los, de
forma automática, usando técnicas extremamente avançadas de recuperação de
informações. Após a digitação aparecerá uma tela, onde serão conferidos os
seguintes itens: Descritor de Meio Magnético - Tabela de alocação de Arquivos -
Estruturas de Diretórios - Sistemas de Arquivos - Exame de Superfície.
C:\> Defrag
É quando
você instala um programa, grava um texto ou qualquer outra coisa no C:, a gravação é
feita no primeiro espaço livre que aparecerá no disco. No primeiro espaço livre e aos
pedaços. Um pouco aqui, um pouco ali, onde sobrar um espaço, deixado por exemplo por
alguma coisa que você deletou. O computador vai gravando partes da última informação.
Na hora que você chama aquele arquivo, o Winchester (HD) sai feito um louco "catando
os pedaços", aqui e ali, para depois colocar tudo na ordem original e apresentar a
você o arquivo por inteiro. Isto é feito numa velocidade extraordinária e agente não
percebe, mais por causa desta bagunça o PC fica mais lento.
C:\>
Format/?
C:\> Help format
C:\> Help
Use o HELP para descobrir como são a síntese, os parâmetros e as opções de qualquer
comando do DOS. Digite o nome do comando seguido d e /? na linha do prompt ou digite HELP
seguido do nome do comando, ou então digite só HELP e escolha o comando na tela que
aparecerá.
C:\>CD
Seguido de um espaço ou
barra invertida e mais o nome do diretório, permite a abertura do diretório
especificado.
C:\>Del
Apaga ou deleta
o que você mandar. Cuidado com este comando.
C:\>Del
Verating.Doc Para Deletar um arquivo,
digite Del seguido pelo nome do arquivo. No exemplo será deletado o arquivo digitado.
C:\>DIR:
-usado para exibir os arquivos e os subdiretórios de um diretório. Se usado sem
parâmetros e opções, este exibirá o nome de volume, o número de série do disco, os
diretórios, os arquivos e suas respectivas extensões, seus tamanhos, a data e a hora de
criação ou alteração, o total de arquivos exibidos, seus tamanhos acumulados e o total
de espaço livre em disco em bytes.
Sintaxe: DIR [unidade][caminho][/P][/W]/A:ATRIBUTOS]
[/O:ATRIBUTOS][/S][/B]
-Opções do DIR:
-/P- exibe a listagem de arquivos e
diretórios tela por tela
-/W- exibe a listagem no formato horizontal
com até 5 arquivos ou diretórios por linha.
-/A- exibe os arquivos e diretórios que
atendem aos parâmetros especificados. Se o usuário não utilizar esta opção, serão
exibidos todos os diretórios e arquivos, exceto os escondidos e os do sistema. O (:) é
opcional.
-/A:H -arquivos
ocultos
-/A:-H -arquivos
não ocultos
-/A:R -arquivos
somente de leitura
-/A:-R -arquivos que
não são somente de leitura
-/A:D -somente
diretórios
-/A:-D -somente
arquivos
-/A:S -arquivos de
sistema
-/O- Opção que permite ao usuário definir
a ordem de classificação a ser utilizada pelo comando DIR. Se o usuário não utilizar
esta opção o comando DIR exibirá a listagem dos arquivos e diretórios conforme
aparecem no diretório raiz.
-/O:N -por ordem
alfabética de nome(crescente)
-/O:-N -por ordem
alfabética de nome(decrescente)
-/O:E -por ordem de
extensão(crescente)
-/O:-E -por ordem de
extensão(decrescente)
-/O:D -por ordem de
data(crescente)
-/O:-D -por ordem de
data(decrescente)
-/S -exibe cada ocorrência do arquivo
especificado no diretório corrente e seus subdiretórios.
-/B -exibe todos os arquivos e
subdiretórios, exceto os arquivos escondidos e do sistema, sem informação adicional.
Ex. C:\>DIR /w
C:\>DIR a:/p
C:\>DIR b: /a:h
C:\>DIR /a:-r /o:n
C:\>DIR carta.doc /o:d /s
C:\>DIR /a:d
C:\>DIR a:/a -h /o:e
C:\>Mem
Exibe um relatório sobre
os usos da memória do micro.
C:\>MSD
Mostra a configuração do
computador, com a especificação de cada acessório.
C:\>Ver
Mostra a versão do
DOS que está sendo Usada.
C:\>CLS
Limpa a tela.
C:\>Exit
Sai do Prompt do DOS
para o sistema operacional, desde quando você tenha acessado o Prompt do DOS, pelo o
sistema operacional em vigor.
C:\>Dir/B
Se quiser ver apenas os
nomes dos arquivos e não todas as outras informações.
C:\>Dir/B/P
Ver os nomes dos arquivos com pausa de tela cheia.
C:\>Type
nome-do-arquivo.ext Se quiser ver um arquivo
usando o DOS, precisará saber o nome do arquivo. Caso não esteja bem certo do nome,
procure-o usando o comando DIR, conforme descrito na seção acima.Quando souber o nome do
arquivo digite no prompt do DOS: C:>Type Negocio.Doc, e pressione enter, o conteúdo
do
arquivo aparecerá na tela.Infelizmente, talvez você se depare com um monte de bobagens.
Nem todos os arquivos foram gerados com o formato do código ASCII "normal".
C:\>Prompt
$P$G
C:\>Prompt $P$G E ai, qual é a sua? Você pode transformar o Prompt DOS de várias maneiras, se quiser. Por
exemplo, qualquer texto que você incluir aparecerá exatamente como você espera.
Portanto, se desejar um prompt impertinente, experimente este.
C:\>Prompt
$P$G Seu desejo é uma ordem, mestre: E se
desejar um prompt totalmente subserviente, experimente.
C:\>Prompt
$e[0;1;37;44m$e[2j$d$_$t$_$p$g* Mas você pode usar o comando PROMPT para fazer muito mais. Por exemplo,
se possuir um monitor colorido, poderá limpar a tela, mudar as cores da tela para branco
sobre azul, depois exibir a hora e data atuais, a unidade e o caminho (path), tudo isso
com o seguinte comando, acima.
C:\>Vol
O comando para descobrir o nome de um disco (o
rótulo do volume deste disco) também pode usar a letra de uma unidade como parâmetro,
mas, neste caso, ela será opcional. Portanto, este comando ficaria assim:
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